004 - Reviver

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ARTHUR A OLHAVA DE FORMA INTENSA, profunda e aquele olhar já lhe dizia tudo

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ARTHUR A OLHAVA DE FORMA INTENSA, profunda e aquele olhar já lhe dizia tudo. Ele estava curioso, mas de alguma forma estava calmo, tranquilo e esperava uma resposta depois de uma pergunta. Era como se pudesse ver a alma dela através do físico. Seus cabelos vermelhos voaram para trás de suas costas enquanto algumas mechas permaneciam por detrás de sua orelha. Seus lábios carmesin queria dizer alguma coisa que caia no esquecimento do subconsciente, e ela gostaria muito de não ter sentido um frio ardente em sua barriga.

Esses pequenos sinais costumavam ser indicios de amor a primeira vista, e Shalla nunca teve, pois ela nunca precisou e nunca se interessou em ter. O que Arthur se tornaria durante toda aquela jornada? Pois, ela iria insistir na hipótese de que ele vire um rei e comande Atlântida. Era um direito seu, e se Atlana ainda estivesse viva ela pensaria na mesma ideia que Navia estava a ter, tentando de alguma maneira fazer seu filho concordar que ele era digno o suficiente.

── Ir para onde? ── ele a questionou, querendo entender o que aquele reencontro inesperado significava.

── Atlântida. ── ele levantou uma sombrancelha obviamente incomodado ── O seu povo precisa de um rei. Você é filho de Atlana, tem o direito de abdicar ao trono se quiser, mas até que tome uma decisão...

Ele respirou fundo puxando o ar pelos pulmões. Achava tudo aquilo rídiculo, e estava esperando uma proposta muito melhor ao invés de voltar para o reino dos Atlantis e olhar para a cara do imprestável e responsável pela morte de sua mãe. Ele os culpava infinitamente, desde o dia em que descobriu o que aconteceu com ela. Nunca os perdoaria, e sim, os rejeitaria até o último minuto que fosse necessário, mas não iria ceder tão fácil, a não ser que o ato realmente precisasse ser aceito.

── Meus direitos morreram junto com a minha mãe. ── sua voz rouca ocasionou em um novo arrepio pelo corpo feminino ── Atlântida se certificou disso. ── afirmou impulsivamente severo e bruto ── Portanto, eu não vou a lugar nenhum com você, princesa. ── Navia arqueou as sombrancelhas, boquiaberta que ele já estava noticiada sobre os seus status.

Ter de reviver o momento em que Vulko lhe contou a verdade e ter a noção de que ela foi sacrificada como se não significasse nada para ninguém... Isso era doloroso, e ele odiava a si mesmo por ter nascido. Sentia que a culpa era sua, mas culpava a si e ao povo que um dia foi fiél a Rainha Atlana. Eles trairam seu pedido, revelaram o seu segredo, contaram sobre a existência do filho de Tom. Tinha apenas o seu pai do lado para lhe apoiar sempre, e por mais que isso parecesse suficiente, ainda habitava um vazio em seu peito e, as saudades que ela lhe deixou, marcadas como uma cicatriz.

Ela o fitou adiante para dizer algo, porém Tom apareceu logo depois com uma caneca de café embrulhada para presente. Sorriu imensamente ao ver seu filho. Arthur abriu a porta para ele, mas quando olhou em volta procurando pelo semblante magnifico da mulher com quem estava falando, ele exitou entrar no veículo só por um instante, pensando que ela haveria de ter voltado para o seu reino. Deixou aquela preocupação átoa de lado e passou a dirigir para o centro da cidade.

Foi então que Arthur reparou nas ondas calorosas do mar sendo remexidas pelo vento e, a água passou a subir cada vez mais. Návios cargueiros foram levados por aquele tisunami enorme e Curry foi o mais rápido que conseguia com o seu veículo, arrancando um estrondo forte do Jipe azul-escuro. A enchente na estrada de cimento cinza agrediu o carro durante alguns segundos. As orbes amareladas procuravam pelo transporte onde estava o seu pai. Agora submerso debaixo do mar inerte, ele ousou por seus olhos na imensidão azulada cor-de-lua brilhando como fogo na brasa.

Os cabelos vermelhos estavam completamente molhados e ela passou a usar a força de seus poderes para rebaixar a água do mar. Dessa vez, a alma de Arthur refletia naquele azul piscina mágico cintilante. Quando se deu conta de que o Jipe estava bem a frente do nucleo seco da estrada, ele passou por entre a passagem que ela abrira e quebrara a porta do carro para poder desafivelar o cinto de seu pai, o retirando de dentro do veículo.

── Pai! ── ele fez respiração boca boca, pois o coração de Tom não estava bombeando como deveria estar.

── Se afasta! ── Shalla se aproximou do corpo caido de Tom, colocando sua mão sobe o rosto dele.

Seu poder passou a sugar a água de dentro de suas vias e arterias, desintopindo sua garganta e desintalando os seus pulmões, fazendo-o voltar a respirar novamente. Tom acordou assustado e piscou os olhos pesadamente sobe as palpebras. Arthur afagou seus cabelos acastanhados, suspirando mais tranquilo, ele reparou na face pensativa de Navia, repassando suas palavras e o fato de que ele era o filho de Atlana. Tinha, literalmente direitos. Podia ajudar com seja lá o que fosse.

── Obrigado. ── e agradeceu vemente.

── De nada. ── ela parou diante da pista. O ferro da passagem que impedia qualquer despencamento. Observou o oceano voltar a mais pura calmaria outra vez.

── Quem é o responsável por isso? ── ele adiantou-se a ficar de pé, lado a lado de Navia.

── Seu irmão. ── respondeu em convicção total. ── Orm vai começar a atacar a superficie e a única forma de para-lo é lutando contra isso. ── apontou para o ambiente totalmente destruido.


 ── apontou para o ambiente totalmente destruido

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DUSK TILL DAWN | ARTHUR CURRYOnde histórias criam vida. Descubra agora