4 - SAMMY - PARTE 2

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Oláaaas, amoras minhas, como estão?

Este livro já foi postado completo aqui e retirado. No momento, encontram-se apenas 5 capítulos para degustação.

Ele será repostado completo novamente, porém não há previsão de data.


Passo pelos portões de ouro e ainda me sinto meio embasbacada com a imponência desta mansão. Brenda disse que esta é a principal mansão da ELE, mas eles possuem muitas outras pelo estado. E algumas no Sul, que é de onde os donos são. Sei que é onde Éder nasceu, ao menos isso ele havia dito. A secretária vai avisar a Éder que estou aqui, trouxe comigo um arranjo simples contendo dois ramos. Estou dizendo obrigada apenas porque tenho que dizer, mas também estou dizendo que não queria agradecer. Acho que ele vai entender, afinal, foi ele quem me ensinou isso.

— Sammy, o Sr. Éder disse para você entrar — a secretária informa e vou em direção a porta ao final do corredor, mas ela abre a porta larga, à direita. A porta da sala da piscina.

— Ele está aqui? — ela confirma e nego. — Eu posso esperar que ele termine.

— Não é necessário, ele disse que você pode entrar. Ele a está esperando.

Só que ele não está. Está nadando, dando voltas na piscina olímpica. Sento-me em um banco e tento não olhar em sua direção. Ao meu lado, no banco, está um robe azul escuro e um cordão semelhante a uma corrente com algo pendurado. Um barulho chama minha atenção e cometo o erro de olhar para a água quando Éder está saindo. Sim, ele parece mais forte. Seu corpo era forte por conta da natação, ombros largos, braços definidos, mas agora parece que seu abdome está muito bem definido também. E há a tatuagem em seu peito.

Desvio meus olhos antes que ele perceba minha inspeção, mas sinto meu rosto esquentar e odeio essa sensação. Ele se aproxima devagar e se seca com uma toalha pendurada, mas não se cobre com o roupão. Espero impacientemente que ele o faça, mas ele não parece disposto a isso.

— Esse ramo caiu de algum buquê? — ele provoca.

— Não, peguei da lixeira.

— E lembrou-se de mim? Que honra!

— Éder, você pode se cobrir para conversarmos? Não quero que Brenda entre e pense que... enfim... que estamos em uma situação...

— Que você está me olhando de sunga?

— Não quero que ela pense nada! — retruco irritada e quando olho em sua direção ele está rindo, mas veste o robe. — E eu não olhei você.

— Eu sei, me exibi pra caramba, mas você fez bastante esforço.

— Por que distribuiu meus cartões? — pergunto cortando seu papo furado.

— Não foi para isso que você os trouxe? Para distribuí-los? Para que pudessem contatá-la?

— Sim, mas não fiz isso. Por que você fez?

— Porque é o meu trabalho. Alugo casas para eventos e costumo indicar alguns serviços. Você é só mais uma dessas prestadoras de serviço. Uma péssima decoradora, aliás. Mas indiquei assim mesmo.

— Péssima decoradora, seu cu! — Ele está rindo e respiro fundo. Não vou me irritar, vou entregar esse arranjo fajuto e ir embora. Levanto-me e estendo o projeto de arranjo em sua direção. — Enfim, eu recebi alguns serviços através dos cartões que você distribuiu então vim agradecer.

— Alguns serviços quantos? — pergunta em vez de pegar o arranjo.

— Isso faz diferença? — Ele assente. — Cinco ou seis.

DEGUSTAÇÃO - UMA MENTIRA PARA O CEOWhere stories live. Discover now