Que Te Amo.

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...

Depois de terem tomado o café da manhã Jisung convidou Minho para sair, já tinham combinado de que iriam ir ao cinema e depois andariam um pouco pela cidade. Nisso Jisung percebeu que Minho estava mais calado do que o normal e não era do fetio dele ficar tanto tempo sem falar pelo menos uma palavra.

— Mesmo que eu me mude, não vamos passar menos tempo juntos. — depois de um tempo olhando para Minho e analisando o namorado, Jisung diz carinhosamente.

— Hannie, você acha que seria bom eu me livrar daquela casa? — do nada Minho pergunta e Jisung olha confuso junto com surpresa para o ruivo.

— Não. — logo responde o que acha. — É a casa que sua mãe tanto sonhou para construir a sua família, tem muita história e significado sentimental. É como um patrimônio histórico cheio de valor.

— Vou me sentir sozinho quando você se mudar. — Minho diz parando de andar, ficando parados na calçada e as pessoas passando por eles.

— Minho, por que você não fecha a casa e vem morar com o Chan? — Jisung pergunta com cautela, sabia exatamente o quanto aquela casa significava para Minho. — Pode voltar para casa nos finais de semana e nas férias.

— Tenho que pensar sobre isso. — a resposta de Minho sai fraca.

— Não quero te deixar sozinho, mas não posso ficar porque meus pais não vão deixar. — junto com um suspiro fraco Jisung balança as mãos unidas. — Vida, você nunca pensou em ir embora da sua casa pelo o que aconteceu lá?

— Por mais que perdi minha mãe, eu não consigo desfazer do sonho dela. Ela se esforçou muito para construir a nossa casa, colocou toda a perfeição que podia em cada detalhe. — Minho responde voltando a andar ao que dava um aperto mais forte nas mãos unidas. — Meus pais se conheceram na faculdade, ambos faziam arquitetura e quando começaram a namorar já estavam fazendo planos para a casa deles. Fizeram a planta da casa, procuraram os melhores construtores e estavam sempre acompanhando o andamento da construção, ela estava grávida do Chan e a casa ficou pronta dentro de alguns meses, logo depois o Chan nasceu e depois de dois anos eu cheguei. — fala de uma forma suave, dando para perceber o quanto Minho valorizava a casa deles. — Cresci feliz nessa casa e só anos depois aconteceu tudo aquilo. Não quero largar algo que amo só por um momento forte de dor.

— Entendo. — Jisung assente levemente. — Sem contar que esse bairro é calmo e perto do centro mesmo assim. O que são apenas algumas horas de viagem?

— É. — Minho murmura fracamente. — Não estou preparado para ver o caminhão de mudança seu indo embora.

— Yah! Falando assim até parece que nunca mais vamos nos ver. — novamente param de andar e Jisung se aproxima mais de Minho, ficando frente a frente novamente. — Vamos nos ver na faculdade e podemos passar os finais de semana juntos, podemos dormir um dia ou outro na casa sua e na minha.

— Sim, podemos fazer isso. — Minho olha carinhoso para Jisung e planta um beijo na testa dele. — Ji, você não acha que seu pai parece mais feliz? Percebeu isso também?

— Humrum. — ao que voltam a andar Jisung murmura com um biquinho nos lábios. — Acho que logo vou ter um padrasto.

— O que?! — Minho olha surpreso para Jisung, esse que apenas dá de ombros. — O que você percebeu?

— Meu pai não gosta de coisas coloridas e ontem quando fui no quarto dele vi uma camiseta rosa clara. — diz simples.

— Isso não prova muita coisa, meu anjo. — Minho diz, mas logo acha que provava sim. — Se bem que nunca vi seu pai com outras cores. Ele só usa preto, cinza e branco. As vezes acho que ele é um homem do passado.

Você É Meu Céu • MinSung Where stories live. Discover now