Só Se Parecer Ser O Fim.

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Amar alguém pode acabar, depender de alguém pode doer quando aquilo acaba e a obsessão faz se agarrar a alguém achando que tudo aquilo é amor, mas na verdade é apenas uma dependência emocional. Tudo isso pode machucar quando as pessoas confundem o amor quando estão tão vulneráveis.

— Nunca falei sobre isso, mas naquele dia que sumi porque precisava ficar sozinho eu pensei que só gostava de você porque estava dependente de você, mas logo depois de conversar com a Tiane eu entendi que te amava. — Jisung explica. — Quando senti ciúmes naquele dia eu pensei que estava sendo obsessivo, mas depois entendi que só estava inseguro. As vezes as pessoas se confundem e acabam ficando piores ao não esclarecer as coisas.

— Você sente ciúmes de mim? — Minho pergunta muito curioso.

— Claro que sinto. — Jisung responde pegando a mão de Minho e saindo do elevador. — Eu seria tapado se não sentisse ciúmes do meu namorado. Ainda mais quando você está ficando cada vez mais gostoso já está fazendo faculdade de educação física.

— Também sinto ciúmes de você, mas juro que não é um sentimento obsessivo. — ao entrarem na casa Minho logo agarra Jisung por trás. — Não conseguimos controlar nossos sentimentos, até os ruins.

— É difícil evitar sentir-se de um jeito em relação a alguma coisa. — Jisung puxa Minho para o sofá e o faz sentar, logo depois senta no colo dele. — E aquela frase "O que os olhos não vêem, o coração não sente" não é ao todo uma verdade.

— O que os olhos não vêem, os amigos te contam. — Minho brinca e Jisung nega com um sorriso nos lábios.

— Muitas das vezes o coração sente mais do que os olhos que vêem, isso é porque a pessoa está mergulhada em sentimentos e as vezes está cega por isso. — Jisung explica e Minho presta muita atenção. — São as pessoas que agem na flor da pele e vivem pela emoção do momento, não pensando no que virá depois. Pessoas emotivas.

— Isso é muito ruim?

— É bem relativo, pode ser bom, normal e muito ruim. A pessoa tem que saber que é assim, tentar se controlar e não esconder que é "intensa". — Jisung franze um pouco o cenho pensando mais sobre aquilo. — As pessoas romantizam a intensidade, mas não vêem que sendo assim elas podem podem se machucarem mais e mais. Porque nem sempre tem como uma pessoa "normal" aguentar sempre uma pessoa intensa e isso até é injusto com ambas. — faz aspas e Minho entendia aos poucos. — A intensidade de alguém pode ser o desconforto de outra, a culpa e até a dor.

— Dor?

— Não é normal sentir pouco, essa pessoa não quer ficar com você. Mas não é normal sentir muito, essa pessoa é dependente de você. — explica respirando fundo. — Dói não ser correspondido, mas também dói se obrigar a ficar com alguém por se sentir obrigado a tomar responsabilidade pelos sentimentos dela. Tanto que muitas pessoas não conseguem colocar um fim em relacionamentos abusivos e tóxicos.

— Isso deve ser horrível. — Minho diz pensativo. — Se agarrar a alguém por causa dos sentimentos e ficar com a pessoa por sentir pena e culpa por ela.

— Ainda tem os que ameaçam para não deixar a pessoa ir embora. — respirando fundo Jisung continua. — É difícil entender as pessoas, o que elas sentem e suas circunstâncias. É difícil fazer elas entenderem quando nem nós que estudamos entendemos tudo isso por completo. É ainda mais difícil explicar aos outros que sentimentos podem acabar, mas a vida continua e que existe muitas coisas novas para viverem.

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