[CONCLUÍDO]
"Ela virá do nada.
Amenizada pela luz da esperança.
Com o poder do Dragão em suas mãos.
Mas o mesmo poder que a torna forte, a torna perigosa.
Ela deve ser cuidada, protegida, tutelada.
Ela é a chave para o futuro do mundo...
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1 ANO ANTES
Eu estava sentada no sofá da comunal da grifinoria esperando o Oliver descer para irmos comer, eu estava faminta, mas esse menino demora duas horas para se arrumar.
Eu já estava quase desistindo de esperar ele quando ele aparece em meu campo de visão descendo as escadas.
Meus batimentos cardíacos ficaram a mil, ele estava tão lindo, ele estava com seu uniforme de quadribol... ele sempre fica incrível com essa roupa.
Minha barriga parecia que estava tomada de borboletas agitadas, elas não paravam quietas. Ele parecia que estava se movendo em câmera lenta e essa cena foi mágica.
Enquanto ele chegava perto de mim eu só pensava em como eu queria me declarar para ele, mas eu tinha um puta medo de ele me rejeitar, mas hoje seria o dia... Eu não podia adiar mais, afinal ano que vem ele não estaria mais estudando aqui e não nos veríamos mais todos os dias.
– Desculpa demorar tanto, essa roupa é difícil pra caralho de vestir - falou chegando perto de mim e colocando o braço ao redor dos meus ombros, e começou a me guiar para a saída.
– Não imagina, eu só tava pensando em ir embora e deixar você ir sozinho até lá - ele olha para mim incrédulo.
– Você não teria coragem de fazer isso com seu melhor amigo - eu lanço para ele um olhar maroto.
– seria, sim, mas para a sua sorte você chegou a tempo - ele me encara e eu vejo em seus olhos a intenção que ele tinha - nem ouse oliv... - ele nem deixou eu terminar de falar, no meio do corredor com um monte de gente nos olhando ele começa a fazer cosquinha em mim.
Eu me desvencilho da cosquinha e começo a correr para longe dele, eu estava rindo muito e atrás de mim ele estava gargalhando enquanto vinha atrás de mim.
– Volta aqui estrela, não pense que pode fugir de mim - eu corro mais rápido, mas não tem jeito ele consegue me alcançar e começa a me torturar.
Eu sou muito sensível com cosquinhas e ele sabe, então sempre que ele pode ele usa isso para me "punir".
– Para Oli - falo entre gargalhadas - eu tô com fome - ele vai diminuindo o tanto de cosquinha.
– Só vou parar porque você precisa ir comer - ele me vira e eu fico de frente para ele, estávamos muito perto, eu encaro a boca dele... Eu queria muito, mas não podia então viro o rosto.
Ele me solta rapidamente com um sorriso torto no rosto, ele pega minha mão e entrelaça nossos dedos.
– Vamos, ouvi dizer que hoje a comida vai ser maravilhosa - fala andando de mãos dadas comigo.
– E tem alguma vez que ela não é? - ele me olha e balança a cabeça em negativo e eu solto uma risadinha.
Quem olhasse de longe pensaria que somos um casal, já pensam que somos um casal, na verdade, nós sempre fomos assim grudados, desde do 3.º ano ficamos muito próximos por conta que eu assistia a todos os jogos do Harry e daí ele veio puxar papo comigo em um dos treinos e a partir dá quele dia ficamos inseparáveis.
