[CONCLUÍDO]
"Ela virá do nada.
Amenizada pela luz da esperança.
Com o poder do Dragão em suas mãos.
Mas o mesmo poder que a torna forte, a torna perigosa.
Ela deve ser cuidada, protegida, tutelada.
Ela é a chave para o futuro do mundo...
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ˢᵗᵉˡˡᵃ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Eu continuo na mesma floresta, nos braços de pansy, me agarrando a ela enquanto choro pela morte de mais uma pessoa.
Eu não a conheci, não tive essa oportunidade, porque ela sacrificou a própria vida para que eu estivesse aqui hoje.
Ele a matou, mas ela o levou junto, e era isso que não estava fazendo eu levantar deste chão agora mesmo para ir atrás deste desgraçado.
Ele estava a sete palmos abaixos da terra, eu sorriso em meio as lágrimas com o mero pensamentos de ele ter sofrido tanto quanto ela.
— oque foi, tá tudo bem meu amor? — pansy fala enquanto alisa meus cabelos, meus amigos assistiam tudo, estavam deixando pansy me consolar neste momento...
— ela... Ela — eu solto um soluço, não conseguindo pronunciar as palavras — se sacrificou por mim — mais lagrimas quentes descem por minha bochechas.
Pansy olha para meus amigos com um olhar preocupado, ela não sabia oque falar.
— quem, Stella? — Theo pergunta enquanto vem se sentar ao meu lado.
Eu não consigo falar, não consigo dizer em voz alta que minha mãe morreu para me salvar.
“mostra para eles, você sabe que consegue"
Um sussuros calmo fala, ele tinha cheiro de jasmin... O menso cheiro que lembro sentir todas as vezes que a via em memórias...
O mesmo cheiro que senti antes.
“mamãe?”
Tento falar com a voz, mas sem sucesso.
Eu sei oque ela queria dizer com aquilo, algo dentro de mim falava que eu conseguia lhes mostras minhas lembranças recentes, eu só tinha que me consertar...
— eu vou mostra — falo limpando as lágrimas do meus rosto e sentando direito.
Eu começo a casculhar dentro de mim qual seria forma mais fácil de fazer isso
Era basicamente como o feitiço Luna Ardeat, mas nao consistia em implantar memórias minhas neles, e sim os mostrar um pequeno fragmento dela.
— vocês precisam tocar em mim, ficar em contato com minha pele — eu sussurro para eles, ainda de olhos fechados, sinto mãos encostando em meus braços e mãos.
Eu penso na memória, em como me senti e qual emoções estava tendo e ela fica visível de novo.
Minha mãe correndo comigo em um cesta sendo carregada por ela, a constante sensação de perigo, voldemort chegando, ela explodindo e o levando com sigo.
Quando eles param de ver ela junto comigo ouço suspiros pesados ao meu redor.
Minhas mãos vão para minha barriga, mais precisamente para uma cicatriz que eu tinha ali, eu tenho ela desde pequena, nunca soube como ela apareceu, mas ela sempre esteve ali... Eu deduzo que ela é fruto daquela noite, que a barreira de alguma forma se esvaiu, e algo voou em minha direção.
