Collapse - A Joker Story [Concluída]

CAPÍTULO 07 - Descobertas...

"Destruindo tudo que toca. Talvez seja assim que o mal funcione."

- Joker.

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Annie acordou já havia um tempo e se mantinha deitada ali, o corpo estava pesado seria provavelmente a ressaca do comprimido que havia tomado, seu corpo estava esgotado devido as coisas que ela havia feito, se lembrava de tudo e isso a deixava envergonhada. Havia passado dos limites e sua consciência mais forte agora lhe julgava em seu interior a fazendo se sentir ainda pior.

Ouviu passos vindos do corredor e a tristeza deu lugar a ansiedade. Annie se ajeitou na cama e logo pôde ouvir o barulho da porta se abrindo, era Coringa novamente trazendo consigo a maldita bolsinha.

- Olá bonitinha! Divertiu-se muito ontem a noite? - Gargalhou e sentou na cama. - Não precisa responder. Digamos que eu vi você se divertindo. Sabe? Foi delicioso, você bem que podia fazer isso para mim qualquer dia desses, não? Eu adoraria participar da festa. - Disse chegando mais perto pegando a calcinha que ainda estava jogada na cama. A moça se encolheu de vergonha.

- Diversões à parte, vamos ao que interessa. Preciso do seu braço! - Disse apontando com a mão que segurava a calcinha a cheirando logo em seguida, riu entre dentes guardando-a no bolso. Annie logo estendeu o braço, então ele fez os procedimentos e aplicou a injeção. Não passou dois minutos e a moça já estava dopada com o corpo mole.

Coringa a pegou no colo com facilidade e a levou para a sala de "tratamento". A colocou em uma maca, prendeu seus pés e mãos. Observava o corpo curvilíneo amarrado e vários pensamentos maliciosos se espalhavam pelo seu cérebro. Apoiou a mão desnuda e grossa com dedos longos por sobre a perna da moça, começou então a passear seus dedos delicadamente subindo até chegar próximo a intimidade alheia arrastando o tecido que a cobria, assim que viu o que desejava salivou, passou os dedos pela fenda exposta.

A menina tentou se mover, mas além de estar com as pernas presas ainda estava amolecida pelo remédio, então apenas resmungou, gemendo em seguida já que seu corpo ainda estava bastante sensível.

- Ah meu bem, não se faça de rogada! Lembro-me muito bem do que vi ontem. - Disse enquanto lambia a ponta dos dedos, como quem come uma comida deliciosa. Terminou de prendê-la, aplicou adrenalina e ligou a máquina. Colocou as hastes de metal nas têmporas da moça, que chacoalhou como um boneco de pano enquanto revirava os olhos. O homem gargalhava. Ficou assim por alguns segundos. Parou por alguns instantes, a moça chorava e se esforçava para respirar. Repetiu o procedimento por mais quatro vezes. Ao terminar Annie já não chorava mais, só respirava fundo. Seus olhos estavam arregalados. Ela não sabia o que sentia, primeiro era dor por todo seu corpo, uma dor intensa e excruciante e então seu cérebro resetava, quando ele pausava voltava aos poucos para então seguir o mesmo processo.