capítulo 18

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Chris

Apesar do perigo eu precisava ver May de novo, e lá estava eu, esperando por ela.

Henry subiu até o apartamento da baixinha dele, que esses dois se resolvam, não aguento mais ver ele se lamentando o dia todo.

As gravações do remake de O poderoso chefão estão à todo vapor, a mídia ainda não começou à pegar no nosso pé, eu nunca me importei mesmo, já Henry sempre fica muito mexido.

Fiquei dentro do carro à espera do meu bombom, horas atrás estávamos juntos, mas preciso compensar o dia de amanhã, vamos gravar o dia todo, o dia todo mesmo, sem descanso.

Após alguns minutos, minha bombom começou à se aproximar, o jeito que ela anda, a delicadeza como toca os pés no chão, me deixa fascinado, essa mulher ainda vai me enlouquecer.

- Oi...- ela abre a porta do carro e entra.

- Oi...me dá um beijo.- a puxo contra mim e beijo seus lábios.- Você é meu doce favorito.- sussurro em seu ouvido.- Vou te devorar aos poucos.- ouço sua respiração alterar.

- O quê está fazendo aqui?- ela pergunta com dificuldade.

- Vim pra te ver, amanhã vou gravar o dia todo, eu te disse.- sorrio e ela sorri também.

- Em que parte da cidade?- encosta a cabeça no banco.

- Brooklin.- respondo.

- Talvez eu convença a Edi para irmos lá dar uma espiada. - diz marota.

- Ela aceitou conversar com Henry?- questiono.

- Sim. - Ela suspira.

- Graças à Deus. - respondo aliviado. - Então vai me ver gravar?- roubo um beijo.

- Quem é a loira que Henry estava?- me pergunta desconfiada.

- Uma integrante da equipe. - me limito à dizer.

- Por que ela estava no apartamento dele?- quantas perguntas.

- Ah você sabe...- a encaro sorrindo.

- Não, Não sei...- sua expressão está séria.

- Ah May...eles estão transando ou saindo, sei lá...- ela arregala os olhos.

- O quê?- ela pergunta chocada.- Achei que Henry gostasse da Edi. - fala com raiva.

- E gosta...é só sexo May. - falo e ela me olha com se eu fosse um fantasma.

- Tomara que Edi não volte com ele, que fuleragem é essa? Eu hein.- desvia o olhar.

- May, uma coisa não tem nada a ver com a outra.- ouço ela bufar, a morena está nervosa.

- Isso é conversa fiada. - diz irritada.

- Conversa o que?- não entendi as palavras.

- Temos essa expressão no Brasil. - responde impaciente.

- Conversa fiada, gostei.- falo.- Agora vamos.

- Pra onde?- revira os olhos.

- Pra alguma rua deserta, para namorar dentro do carro.- digo, vou acabar com o nervosismo dessa mulher.


May

Chegamos até Hoboken, um pouco afastado da ilha de Manhatam. A rua era escura e bem deserta.

- Não é perigoso ficar aqui?- pergunto com receio.

- Não precisa ter medo minha doce donzela, eu te protejo. - ele fala com firmeza.

Love in the darkWhere stories live. Discover now