Capítulo 49

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May

Hoje é o nosso último dia aqui no chalé e confesso que estou muito triste em ter que voltar para a vida real, queria mandar algumas fotos para Edi, mas meu celular acabou a bateria e eu esqueci o carregador pra variar.

Estava tão eufórica com a viagem e com os momentos que teria com o Chris, que esqueci do básico, nem meu lado virginiano me salvou.

Após tomarmos o café, Chris me levará para conhecer a propriedade do Evans, faremos uma trilha, não gosto muito de andar no meio do mato, mas parece ser tão lindo que vou abrir uma exceção, e ele está tão animado.

- Meu celular acabou a bateria, não consigo falar com a Edi.- murmuro enquanto estamos nos aprontando para sair para fazer a trilha.

- Não trouxe o carregador?- ele questiona me olhando, balanço a cabeça negando. - Eu desliguei o meu, não quero ninguém me perturbando, quero um pouco de paz. - fala distraído.

Ele pega uma cesta e o encaro surpresa.

- O que é isso?- pergunto e ele nada responde.

- Vamos?- estende a mão pra mim.

- O que tem dentro dessa cesta?- insisto e ele sorri.

- Apenas um lanche.- se limita à dizer.- Agora precisamos ir.- de mãos dadas começamos nossa caminhada.

Passamos por um amplo jardim, com muitas flores de todas as espécies, era algo surreal de tão bonito e perfeito.

Após poucos minutos chegamos até uma clareira, eu parei impactada com a beleza do lugar, eu não sabia se estava sonhando ou tendo uma alucinação.

Esse lugar parece de mentira.

- Isso é real?- murmurei ainda olhando essa beleza mágica diante dos meus olhos.

- Eu trouxe você aqui para fazermos um piquenique. - ele sorriu na minha frente.

O encarei atônita, um piquenique?

- Como assim?- minha voz mal saiu.

Ele caminhou até uma imensa árvore e me chamou.

- Vem bombom. - eu comecei à caminhar e a grama era um pouco alta e fofa como algodão doce.

Ele tirou uma toalha vermelha da cesta e esticou no chão, eu fiquei em pé observando seus movimentos.

Chris colocou alguns biscoitos, suco e dois cupcakes.

- Pode sentar bombom.- falou se sentando também. - Gosta de piquenique?- me perguntou e eu balancei a cabeça, estava ficando com vontade de chorar.

- Eu amo.- abaixei a cabeça.

- Está triste?- pegou em meu queixo.

- Só estou encantada com tudo isso...com esse lugar, com esse piquenique....tudo está muito perfeito!- tentei segurar minhas lágrimas, mas foi inevitável.

- Bombom...- ele murmurou preocupado.- Queria que fosse algo agradável, não queria que você chorasse.- enxugou minhas lágrimas com os dedos.

- É um choro de alegria. - olhei em volta e muitas borboletas voavam de maneira graciosa, parecia um conto de fadas. - Eu nunca pensei que teria essas experiências...- suspiro fundo.

- Minha doce bombom, no que depender de mim, você terá as melhores e mais incríveis  experiências. - ele puxa num abraço, encosto minha cabeça em seu peito, e choro baixinho.

- Tenho medo de ser um sonho e quando acordar tudo isso terá desaparecido. - sussurro entre soluços.

- Eu amo você bombom. E sim deve ser um sonho muito bom, pois eu nunca me senti assim antes, me sinto completo, como se tudo fizesse sentido agora.- levanto a cabeça para encarar seus olhos azuis.

Love in the darkWhere stories live. Discover now