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Liguei para o Rafe do telefone fixo assim que os homens saíram da casa do meu pai

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Liguei para o Rafe do telefone fixo assim que os homens saíram da casa do meu pai. O loiro chegou rapidamente e viu meu pai apagado no sofá. Rafe teve a ideia de jogar água gelada nele e pelo incrível que pareça isso vez com que ele acordasse.

- Ari... Ariella? – Meu pai disse com a voz fraca. – Oi filha.

- Oi pai... - Eu sinceramente não sabia o que falar. Meu pai nunca havia posto uma gota de álcool na boca e agora ele estava usando drogas? Eu não reconhecia o homem na minha frente.

-  O que esse merda do figure 8 está fazendo aqui? – Meu pai perguntou para o Rafe, que por sua vez permaneceu quieto. – Eu não gosto de você andando com esse povinho, ainda mais um Cameron!

- O Rafe é meu melhor amigo e honestamente? Você não está na posição de exigir nada. – Eu disse firmemente. – Desde quando o senhor está se drogando?

- Filha... eu posso explicar. – Meu pai tentou levantar do sofá, mas ele caiu sentado por não ter forças para se levantar. – Eu não curto essa parada de drogas, mas as vezes é necessário. Eu preciso esquecer dessa merda de vida. Caras como ele podem usar drogas a vontade, mas quando é comigo você me olha assim.

- O Rafe não usa drogas! – Disse para o meu pai.

- Ah não? Então me conta o por quê ele vivi na casa do Barry. – Meu pai fala me deixando confusa.

- Quem é Barry? – Perguntei ao loiro.

- Ele está drogado Ariella. Não faz ideia do que está falando. Vamos embora, ok? – Rafe falou tentando me tirar de lá. – O furacão já está perto da costa, temos que ir rápido.

- Essa conversa ainda não acabou, ouviu? Eu vou voltar. – Disse ao meu pai.

Saio da casa do meu pai, mas não vejo o carro dele estacionado lá, ao invés disso eu vejo uma moto vermelha e branca estacionada na porta.

- De quem é essa moto loiro? – Perguntei.

- Minha. Gostou? – ele perguntou me entregando um capacete. – Comprei para você ficar bem apertada em mim. – O Rafe é o único que me faz rir mesmo em situações tensas. Ele é meu alívio cômico particular.

- Só tem um capacete? – Perguntei por ver ele subir na moto sem proteção.

- Eu tenho que comprar outro, mas enquanto eu não tenho dois, você usa o capacete. – Rafe me explica. – Sobe na garupa, gostosa. – Ele diz sorrindo daquela forma safada que ele sempre faz.

Subo na garupa e seguro no apoio da moto, mas assim que o Rafe da partida na moto meu corpo é jogado para frente me fazendo abraçar o loirinho. Rafe começa acelerar mais o moto me fazendo ficar um pouquinho assustada, mas ao mesmo tempo a adrenalina me fazia rir. Rafe cortava os carros na ponte que dividia a periferia de Figure 8 fazendo alguns carros buzinar por isso.

𝔹𝕖𝕤𝕥 𝔽𝕣𝕚𝕖𝕟𝕕 - ℝ𝕒𝕗𝕖 ℂ𝕒𝕞𝕖𝕣𝕠𝕟Onde histórias criam vida. Descubra agora