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Qual seu porto seguro? O que ou quem te acalma não importa a situação? Porque o meu porto seguro e na cama do Rafe Cameron, deitada com a cabeça no peito do loiro enquanto recebo um carinho no cabelo. Se existe lugar melhor que esse eu desconheço.
- O que o Gavin te falou? – Rafe perguntou.
- Eu não quero te contar. – Eu conheço meu melhor amigo e sei que ele pode ser bem super protetor. Contar o que o Gavin me disse seria fada-lo a morte ou a pelo menos uma surra bem dada.
- Você não me contar não vai me deixar menos puto. – Ele avisou.
- Eu só não quero falar disso agora, Rafe. A gente pode falar de outra coisa? – Perguntei. – Eu sinto que a gente não conversa a séculos. – Um dia sem falar com o Rafe já era o suficiente para eu me sentir assim.
Acho que eu nunca consegui ficar mais de quarenta e oito horas sem falar com o Cameron. Toda vez que a gente brigava ele aparecia com algum presente e um rosto de cachorro que caiu da mudança, e a idiota aqui sempre perdoava ele. Não importa o tamanho da merda que ele tenha feito, eu sempre o perdoava.
- Eu te contei que os pogues ameaçaram o Topper com uma arma? – Levantei a cabeça do colo do loiro.
- O quê?
- É sereia... eles são perigosos. Aquele loiro, filho do drogado do Luke Maybank. Qual o nome dele? JJ?
- Sim. Foi o JJ que apontou a arma para o Topper? – Perguntei incrédula.
- Ele mesmo. Você o conhece?
- Sim, e não consigo imaginar ele apontando uma arma para ninguém. O JJ é um amor, um pouco abusado, mas é inofensivo. – O loiro não apontaria uma arma para alguém sem motivo. Ele pode ter aquela pose de durão, mas ele não era uma menino mau.
- Da onde vocês se conhecem, Ariella? – Rafe me perguntou sério.
- Ele frequenta a ONG, Rafe. E eu posso te afirmar que ele é um amor de menino, o Topper deve ter feito alguma coisa para merecer isso.
- Você está se ouvindo? Ariella, ele é perigoso! Eu não quero você andando com ele, está me ouvindo? – Rafe levantou o tom de voz para mim.
- Não começa, Rafe. O menino é um amor comigo, um pouco abusado as vezes, mas nada que passe dos limites. – Digo. – Eu não vou parar de ver ele.
Levanto da cama do loiro já me arrependendo de ter vindo para cá. O Rafe era extremamente ciumento, se ele cisma com alguém ele não para até essa pessoa sair da minha vida. Eu não gosto dessa obsessão dele. Assim que o Rafe percebe que eu estou me arrumando para ir embora ele levanta e vem até mim me puxando pelo braço.
- Para de ser marrenta, amor. – Rafe me segura pela cintura me impedindo de me afastar dele. – Eu só quero te proteger... não vai embora. – Enquanto uma mão do loiro me segura pela cintura a outra vai até o meu cabelo o colocando para o lado. Rafe começa a distribuir beijos molhados pelo meu pescoço me deixando fraca... e outra vez Rafe Cameron ganhou. – Dorme aqui comigo? Agarradinha comigo?