Descontrole

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Eu fiz umas contas aqui. Lebre e Coelho foi lançado em 2017 (se não estou enganada) e na história os meninos já tinham 16 anos, então os meninos nasceram em 2001 (se fossem reais ((desculpa lembrar))). Agora, 2001 menos 2023 deu 22 aninhos, então eu avancei o ano em que toda essa história ocorre. Atualmente o Leon (e toda a galera) estão no ano 2027 (avançados) pois o Franz "morreu" em 2024.
Ou seja, 26 anos.

Mas, uma pessoa que também tem umas paranóias igual a minha chamada NoirAmour2 também fez as contas e, chutando pelo cenário, pelas falas como "Orkut" e os celulares usados, talvez eles tenham nascidos na década de 90. Mas enfim, nessa história eles teram por volta dos 20 mesmo, era só uma lógica que viajamos aqui, só o Alec pode afirmar isso.

Elya:
A menina meteu a matemática mo doida
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             Um programa estava acontecendo ao vivo, a plateia estava cheia....e Leon estava lá. No dia que foi visitar seus entes querido, ele viu a notícia no Instagram do seu programa favorito dizendo que receberiam a pessoa que mais odiava na face da terra: a pessoa que tirou Franz de si. Isso só ocorreria no dia seguinte (hoje, no caso) e talvez por ter certa influência conseguiu um ingresso pra poder ser um telespectador mais....presente.
             Estar na plateia cara a cara com aquele verme era angustiante, estava ansioso para a parte onde a apresentadora dava o direito de fala para a plateia, mas seria paciente, coisa que aprendeu com a avó de Franz.

Marceline:É um prazer enorme de ter aqui conosco, Sr. Caster.
Antônio:Me chame apenas de Antônio, assim me sinto um velho.

           E ele realmente não era. Ele devia ter uns 26 anos agora, cabelos castanhos bem penteados e roupas caras e relógios caros também. Aquilo fez o sangue de Leon esquentar, foi com aquele dinheiro que ele saiu impune da prisão.

Marceline:Certo, Antônio. Vc sabe que temos um quadro da plateia para tirar perguntas, então se prepare.
Antônio:Eu nasci pronto.-sorriu.
Marceline:Plateia, aqueles que quiserem falar se apresentem agora.

              Enquantos alguns ergueram as mãos, Leon se levantou, chamando a atenção para si.

Antônio:Gosto de pessoas de atitude, pode ser o cara de vermelho.

           Vermelho. Franz sempre disse que aquela era eu cor de roupa que mais combinava consigo, mas que o verde era a cor da sua alma. Hoje, o verde esmeralda que Franz amava era apenas um verde musgo, totalmente opaco. Leon andou até o microfone e o segurou, com a expressão de indiferença.

Leon:Eu gostaria de fazer uma pergunta pro Antônio.
Antônio:Espera, vc não é aquele escritor famoso?
Leon:Isso é irrelevante agora.-disse cortante.-Minha pergunta não tem a ver com minha profissão.
Antônio:Bem, então pode dizer. Se for meu signo, é Leão.
Leon:Não.-negou.-O que eu quero perguntar é sobre o acidente de 3 anos atrás no dia 17 de fevereiro de 2024.-lembrou, sentindo a dor e a raiva crescerem.-O que vc tem a dizer desse dia?
Antônio:Acidente?
Marceline:Eu me lembro, vc foi preso por atropelar um pedestre, infelizmente ele não sobreviveu ao impacto.
Leon:Exato.-assentiu.-Nesse dia a polícia disse que vc se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas que vc claramente estava alcoolizado.
Antônio:Sim, nesse dia eu bebi algumas bebidinhas e estava voltando pra casa com umas companheiras minhas.-contou desinteressado.-E o que isso tem agora? Faz três anos que isso aconteceu e eu fui liberado depois de pagar a fiança.
Leon:Sim, vc foi solto depois de pagar a fiança e sua empresa pagou uma certa quantia de dinheiro pro noivo do garoto.
Antônio:Exatamente.
Leon:Bem.-pegou um pacote volumoso.

          Leon jogou no chão o mais perto possível dos pés de Antônio, o pacote acabou abrindo e várias notas de 200 apareceram. Todos ficaram chocados com a quantidade de dinheiro ali.

Poemas Para Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora