𝟭𝟰.

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ℬ𝖾𝗏𝖾𝗋𝗅𝗒 𝒞𝗈𝗌𝗍𝖾𝗅𝗅𝗈

ℬ𝖾𝗏𝖾𝗋𝗅𝗒 𝒞𝗈𝗌𝗍𝖾𝗅𝗅𝗈

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𝗡𝗔𝗦 𝗡𝗨𝗩𝗘𝗡𝗦

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𝗡𝗔𝗦 𝗡𝗨𝗩𝗘𝗡𝗦. Era assim que eu me sentia, literalmente, eu estava nas nuvens. O avião estava há algumas horas da aterrissagem e eu não parava de pensar em como Milão seria incrível. Minha ansiedade se fazia presente, junto dos milhares de pensamentos sobre o novo país em que eu estaria em algumas horas.

E pensar que cerca de dezesseis horas atrás eu me encontrava chorando no meu carro, com uma caixinha e uma flor em meu colo. A caixinha… dentro dela tinha uma carta. Ao lembrar da carta, tudo o que fiz foi me martirizar por não ter lido antes, eu nem ao menos sabia quem havia me enviado aquilo, quer dizer, eu tinha suspeitas, mas nada que fosse confirmado.

Um suspiro, seguido de outro, e então alguém estalou os dedos na frente do meu rosto, me livrando dos meus pensamentos.

– O que foi? – o desinteresse era nítido, mas Stella pareceu não ligar.

– Você tá parecendo uma idiota aí, pensando na morte da bezerra. Estamos indo para Milão! E seus pensamentos ainda estão presos em Nova York, pelo que parece. – ela reclamou.

– Ah, não é nada demais… Eu só estava pensando em uma coisinha. – forcei um sorrisinho, e ela revirou os olhos, rindo.

– Essa coisinha por acaso não seria um papel de carta que estava no porta-luvas do seu carro, não é mesmo?

Não pude esconder a feição de surpresa ao ver Stella tirar o papel de sua bolsa e estendê-lo para mim.

– Como? – eu disse desacreditada, finalmente pegando o papel.

– Você não me engana, senhorita Costello! – ela riu, guardando sua bolsa e se acomodando novamente. – Eu sabia que tinha algo te incomodando, e fui procurar saber o que era. Aí achei esse papel aí, que pelo visto não foi lido, já que tá selado.

– Stella, você é incrível! Eu provavelmente ia ficar a viagem inteira me perguntando o que tinha aqui. Vou ler assim que chegarmos.

– Ah por que não lê agora? – ela indagou, cruzando os braços.

𝟬𝟯 𝗼𝗳 𝗱𝗲𝗰𝗲𝗺𝗯𝗲𝗿 ' 𝖬𝖺𝗍𝗍 𝖲𝗍𝗎𝗋𝗇𝗂𝗈𝗅𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora