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Assim que saiu do carro, Vegas veio ao seu encontro e o guiou até os elevadores com a mão no final de suas costas. Perto, mas ao mesmo tempo longe, dando a Pete o mínimo de espaço pessoal, mas o invadindo ao mesmo tempo, se fazendo presente. O silêncio entre os dois era quase palpável, o ômega pensava nos próximos passos que daria, o que aconteceria assim que entrassem dentro do quarto, não que isso fosse ser um grande divisor de águas na sua vida, mas não podia deixar de ficar nervoso. A mão quente de Vegas em suas costas sempre lembrava que estava ali, mas o ômega queria mais, e já estava prestes a demonstrar isso quando o cheiro forte de licor preencheu o elevador, Pete virou o rosto em direção ao alfa, que lhe olhava intensamente, seus olhos felinos avaliando cada parte sua.

— Algo errado? Você está suando.

A porta do elevador se abriu e Pete teve seu pulso puxado por Vegas em direção ao corredor, subiram um pequeno lance de escadas em direção a cobertura e assim que chegaram na porta, o ômega teve o seu corpo jogado contra ela com um pouco mais de força do que esperava.

— Uau. — Pete disse surpreso. O alfa tinha um braço apoiado próximo a sua cabeça, e o outro o segurava forte pela cintura. Durante a conversa que tiveram no caminho da boate até o hotel, Pete notou que Vegas era um homem sério e reservado, mas ao mesmo tempo gentil, educado e com um senso de humor que lhe atraía. O que tinha acontecido para ele abandonar toda a gentileza e auto controle de antes

— Pete. — a forma como o alfa chamou seu nome fez ele sentir um frio na barriga, o fazendo esquecer de qualquer questionamento que havia feito instantes antes. — Meus supressores não fizeram o efeito esperado.

Agora tudo fazia sentido, a sua pele quente, os feromônios aflorados, levando embora toda parte racional de Vegas, e Pete podia ver que o resto de autocontrole que o alfa tinha estava usando para falar com ele. Esperava por uma resposta com olhos urgentes e famintos.

— Tudo bem, podemos lidar com isso. — Pete disse levantando a mão devagar para tocar o rosto de Vegas, mas foi impedido.

— Você entendeu o que eu disse antes? — Vegas falava bem próximo, sua voz estava ofegante e seu olhar urgente. — Eu sou um lupus. Você quer cruzar essa porta ainda assim?

Pete sorriu.

— Vou repetir. — o ômega disse novamente tentando contato, sendo permitido pelo alfa dessa vez. Pete passou as mãos pelo tórax de Vegas até suas mãos entrelaçarem atrás do seu pescoço e piscou devagar com um ar divertido no rosto. — Podemos lidar com isso. — aproximou o rosto da sua orelha e cochichou:

— E eu também sou lupus. — como se não fosse o bastante, Pete lambeu o maxilar de Vegas antes de se afastar e voltar para o seu lugar próximo a porta simulando seu olhar mais angelical.

— Espero que não tenha planos de sair desse quarto hoje. — Vegas disse quase como um rosnado enquanto puxava Pete para si, e ao mesmo tempo destravava a porta. — Porque não vai rolar.

My Baby's Father - VegasPete ABOWhere stories live. Discover now