Química Alterada

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Boa noite! E eu cheguei aqui, né? Rs. Bom, leiam com carinho e atenção, ok? Comentem e favoritem para animar a autora a postar mais capítulos com frequência. Boa leitura.

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Há uma grande atmosfera no ar. As decisões de Lauren nem sempre eram em prol do bem de seu próprio povo, e se fosse inteligente, não estava levando Camila ali. Tomou algumas precauções de segurança para que a Camila não soubesse onde estavam do fundo do mar, e manteria assim, já que não confiava nela.

Sirena tinha razão nisso; piratas são traiçoeiros demais para confiar cegamente no bom senso, e a fama da capitã deveria proceder em algum aspecto. Ela pareceu inescrupulosa quando colocou o punhal no pescoço de uma criança inocente, então não iria expor o resto de sua família ao risco. Seres humanos eram um problema.

Lauren, secretamente, estava tentando ouvir Yanté, sobre valer a pena tentar algo para aplacar a fome que sentia. Não conseguia matar Camila, mas a fome não passava e estava sofrendo. Certamente, jamais obrigaria a humana a corresponder às suas vontades sentimentais.

Não tinha como e nem o menor cabimento estar fazendo algo que julgou Camila por tentar fazer inicialmente, e a garota, Victoire, acabou perdendo a vida por isso. Sentimentos não se forçavam, e a pirata nunca sentiria nada além de um tesão que poderia ser até uma espécie estranha de fetiche.

Mostrava seu lar para a pirata entender que não era ruim e tinha coisas a zelar também. O mundo não era bom para ela, é caótico e vazio desde que maldição a atingiu, mas isso não significava que o fundo do mar era só um amontoado de água sem valor algum. Achava que daria certo? Possivelmente, não. Para além do desejo que Camila sentia, sabia que os sentimentos de repúdio permaneciam intocados. Era sua única tentativa.

A despeito do desejo de Camila estar travando sua morte, logo pararia de acontecer, e Lauren não iria voltar a insistir na presença da pirata. Essa era uma justa despedida em sua cabeça, e dava algo a Camila porque sabia que na data que as sereias começassem a entrar no cio, seria fatal para ela. Ter que fazer era muito diferente de querer. Lauren não queria, mas faria.

Ela deixava Roy olhar para o seu quarto que era pouco habitado como exemplo porque não entraria nos quartos de outras sereias. Sabia que para ela, era extremamente impressionante. Suas paredes estavam lotadas de flores aquáticas que o ser humano jamais seria capaz de descobrir, e elas iluminavam o ambiente, as algas marinhas longas cobriram uma estrutura pedrosa que estava com uma concha grande aberta.

— Isso é... Você disse que sereias adultas não dormiam em corais, então dormem em conchas. – A pirata murmurou.

Para falar a verdade, Lauren não tinha pretensões da covardia que cometeu agora, mas usou a telepatia para enviar imagens muito reais para a mente de Roy. A sereia não podia se impedir de ter a personalidade sedutora e arredia, então provocava para ver como a capitã iria reagir em sua frente. Sabia que por trás, ela cedia ao próprio desejo e quase se matava por isso, mas e agora?

Os olhos castanhos com pupilas verticais da capitã se desfocaram e os lábios carnudos se entreabriu. Seu corpo inteiro pulsou com a imagem de Lauren beijando seu pescoço e seu busto, as caudas entrelaçadas em um abraço. Pelos sons que faziam, era visível que era uma imagem de acasalamento. Elas se moviam uma para a outra, e as mãos quentes de Lauren percorriam o tronco.

Agora que estava, de fato, com um corpo de sereia, então a imagem era tentadora demais para ser esquecida. Era diferente, mas não sentia estranheza por conta das caudas. Parecia ideal, e era bonito imaginar as cores de ambas se entrelaçando num ato de pura luxúria. As imagens invocadas por Lauren, eram terrivelmente sensuais quando as costas foram contra a concha, e se arrepiou ao sentir claramente a boca tocar seus mamilos. A concha era macia, facilitava a movimentação das duas uma contra a outra.

Sea of Fury (Camren)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ