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Bagulhão

Saio da boca, sendo seguido por Muralha, vejo D2 e Dandão fazendo uma dançinha feia pra caralho, apontando o fuzil por alto, enquanto os outros da risada deles, levo o baseado ate meus labios, e bato palma chamando atenção dos dois.

- Lindo, bagunçando o plantão. - falo serio e o sorriso deles morre na hora.

D2: Foi mal ai chefe, nois tava só comemorando que hoje tem baile. - escuto ele falar dando uma tragada no baseado.

Dandão: e pow, nois ta felizão, hoje e dia de comer buceta .- nego ouvido oque ele fala, esses Cara e só gastação.

- E numa dessas que geral morre, porque os dois palhação, tava comemorando que vão comer buceta. - falo pros dois, escutando os outros da risada. - Isso serve pra todo mundo, Atividade.

Ando ate minha moto me sentando nela, tiro o celular do suporte da cintura, vendo a ligação perdida de um numero diferente, logo esse numero me chama no zap, clico em cima da foto de perfil vendo a morena que comi ontem, nem me lembro o nome dela, mais acho que e Vanessa, não Vanessa e a ruiva la da penha, a que se foda.

Abro algumas conversas vendo as piranha querendo me da a buceta, isso que e foda, come uma vez essas porra ja quer todo dia, acha que virou bagunça, unica mulher que eu repito e a Puta da Lorena, senta bem e ainda sabe fazer um boquete babado do jeito que o Pai gosta.

Entro na conversa dela, lendo a ultima mensagem que ela me mandou ontem a noite, perguntando que eu iria passar na goma dela, visualizo e saio da conversa sem responder, levanto meu rosto escutando o Peixinho com o Dandão falarem sobre as moradora nova.

Ganhei a loirinha me olhando outro dia na pracinha, a menina não deve ter nem quinze anos, mó carinha de criança, as loiras nunca foram meu forte, ja peguei varias mais nenhuma que ganhasse de uma morena na cama.

Dandão: Fechado, quem pegar primeiro leva os dois mil. - presto atenção no que eles falam.

- Pegar quem?

Peixinho: As moradoras novas, mais tu não vale não. - fecho a cara pra ele guardando meu celular no suporte.

- E eu tenho cara de pedofilo pra comer criança? - falo olhando para o rosto magro dele. - Vocês se liga em pra não pegar cadeia.

Me sento direito na moto girando a chave na ignição, saio acelerando indo em direção a barbearia do Jota, vou mandar o reflexo de bandido, pro baile mais tarde, como sempre o pai vai ta presente pesadão.

Subo com a moto na calçada, deixando ela em baixo da sombra, entro na barbearia vendo o Jota cortar o cabelo de um cara, e o higuinho ajudante dele descolorindo o cabelo e um meno, me aproximo dele, me olhando espelho.

- Fala Jota, na paz. - comprimento ele com um toque.

Jota: na paz patrão, oque ta mandando? - me pergunta voltando a corta o cabelo do cara.

- Quero lança aquele reflexo. - tiro o bone da cabeça passando a mão no cabelo um pouco grande.

Jota: De cria ? - olho pra ele que segura a risada pelo espelho. - Senta ai, acabando ele aqui ja e tua vez.

- Bailão mais tarde ne patrão, vai ficar na régua igual eu. - escuto o menor do lado falando e olho pra ele, que tem um sorrisinho no rosto.

- E você ja tem idade pra ir em baile? - ele da risada mais ainda, impressão minha ou geral hoje ta com o espirito de palhaço socado no cu.

Certo que todo dia de baile geral fica animado mesmo, mais hoje esta demais, pra onde olho tem alguem mostrando os dentes.

- Eu que tenho memo, Quinze anos na pista, novinho do jeito que as piranha gosta. - Não tem como não da risada com um desaforo desse.

- Vai e estudar muleque, se liga que se eu te pegar no baile vai tomar 5 madeirada. - Falo tirando onda com a cara dele.

- O dificil e pegar.- fala todo debochado me olhando pelo espelho.

dou um tapa na cabeça dele indo para o lado de fora me sento na minha moto, e escuto meu celular tocando olho o numero do Mimoso na tela, desliso meu dedão atendendo, e deixo o celular no viva voz em cima da minha perna.

Fico trocando ideia com ele ate o Jota me chamar, dizendo ser minha vez, me sento ao lado menor vendo ele terminar de corta o cabelo, Jota coloca a toca na minha cabeça e começa a puxar os fios, pensa num bagulho que doi pra caralho, mais no final vale a pena.

- Te vejo mais tarde patrão .- escuto a voz do menor, tirando minha concentração do celular. - Tem como liberar minha entrada la no camarote não.

- Ta achando que e a casa da mãe Joana? - esse menor ta e tirando onda com minha cara, deixa ele achar que não fica pegado.- Ja dei meu papo, se eu te avistar la e madeirada.

Escuto ele sair dando risada, eu só posso ta virando piada, porque não e possivel, filho da puta, sai do bueiro para tirar onda com minha cara, passo o restante da tarde ali na barbearia, e só saio depois de estar na régua máxima.

Subo a comunidade devagar em direção a minha goma, amo ver minha favela assim movimentada, pessoas subindo e descendo, os vapor na atividade, estaciono na frente de casa, entrando pra tomar um banho e tirar um cochilo, faz anos que não sei oque e dormir direito.

Cabeça de bandido não para, e depois que criamos a facção só piorou, não sei onde eu tava com a cabeça quando topei esse ideia louca do Professor.

Deixo a água gelada cair sobre meu corpo, lavo meu cabelo e faço minha higiene, ficando pronto pra Maldade, acendo um baseado pra relaxar a mente e coloco meu celular pra despertar, mais tarde tem Baile e o Patrão tá pra caça.

Mil Pedaços (CONCLUÍDA) Donde viven las historias. Descúbrelo ahora