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Bagulhão

Escuto me chamarem na Frequência avisando que a Mandada já chegou, três anos do lado dessa louca, confesso que não foi fácil, quis matar ela inúmeras vezes, mas o sentimento não deixou, nunca pensei que iria conseguir passa tanto tempo com uma mulher.

Mas a dona encrenca me amarrou legal, tô no erro de comer umas puta de vez em quando, mas foi tudo no calor do momento, com raiva dela e álcool na mente, fiz merda, mais meu coração é dela, só ela conhece o verdadeiro Rogério, esse bagulho de amor é cabuloso, fode com a cabeça do nego, ainda com essas putas que dificulta, não pode ver bandido que quer joga a buceta.

Sinto uma dor de cabeça do caralho, só de pensar o b.o que vai conquistar minha dona depois dessa fofoca aí, ainda mais agora que nois tava dboa, amanhã é aniversário dela, fode tudo.

Volto minha atenção nos malote de dinheiro em cima da mesa, tô fazendo a contagem do mês, para liberar o pagamento de geral, Muralha sentado na minha frente fuma um Baseado em silêncio, o mano me fortaleceu grande o tempo que passei preso.

Rodei vindo da casa de Praia com a nega, ainda tentei dar fulga mas os verme cercou mó fita errada, mais eu tô ligado que foi canal dado, e até já sei quem foi, lembro que a maluca segurou a drena legal, me fortaleceu mandando o Jumbo, só não foi visitar porque ainda era de menor.

Essas parada que ela faz por mim eu reconheço tudo, sou grato pra caralho, já tivemos altos e baixos, mas tamo ae firmão, tô tentando mudar por ela, tô dboa de ficar brigando com minha mulher, passo a última volta no elástico e jogo o malote com 25 mil no peito do Muralha.

- E teu, pela força. - falo e vejo ele sorri.

Muralha: Tamo junto mano. - Faço um toque com ele, que me passa o baseado. - Já pensou como vai domar a fera?

- Vou da um pcx pra ela. - falo e ele da risada. - Vou sucegar com a maluca, tô dboa dessas puta, só atraso.

Muralha: Eu avisei, a mina te ama pra caralho Cuzão, e você só dá Mole. - escuto ele falar calado, não tenho nem oque dizer, ele tá certo mesmo. - Vou ligar pro Walter manda ele trazer a Pcx.

Fala colocando os malote dentro da mochila pra fazer a distribuição, pego meu celular desbloqueando a tela, entro no WhatsApp e vou direto no contato dela, a última mensagem que mandei ela não visualizou, entro no status dela, venda a foto dela fazendo marquinha de fita.

Esses anos serviram pra deixar ela ainda mais gostosa, mando uma mensagem perguntando se ela quer almoçar, ela visualiza mais não responde, tá toda cheia de Marra, mas eu sei dobrar ela direitinho, iqual ela saber fazer comigo, arrancando oque quer de mim.

Nunca imaginei que um dia iria amar alguém, como eu amo essa maluca, não sou de assumir e muito menos de falar, mas a realidade é essa, tenho meus defeitos minhas falhas, mas sou amarradão na dela, o tempo que passei preso me fez pensar merda pra caralho.

Mais também me fez perceber que ela é a mulher da minha vida, vai ser a mãe dos meus filhos, tá no meu nome e nunca mais vai sair, é só minha.

Levando da cadeira e ajeito meu boné na cabeça, saio da boca indo ate minha f800 parada do outro lado da rua, em baixo da sombra, subo nela e dou partida em direção ao lugar que ela esta, se não quer me responder vai falar comigo pessoalmente.

Em minutos chego na frente do espaço, mando outra mensagem mas ela não visualiza, vejo uma puta passando e já fecho a cara, tô com minha Maluca do lado e máximo respeito, não demora muito ela sai com um vestido tomara que caia no corpo, a pele vermelha destaca a marquinha, ela me olha e vem de cara fechada.

Renata: Tá fazendo oque aqui? - pergunta parando na minha frete e cruza os braços. - Não quero me estressar contigo hoje Rogério.

- Eu também não, por isso vim te buscar, vamos almoçar tô na larica. - falo e vejo ela negar Bolada. - Qual foi nega, vamo brigar não, amanhã é sua festa, teu dia.

Renata: Não vem com esse papo não Rogério. - fala e vira as costas para atravessar a Rua, mas seguro seu braço. - Me solta.

- Vamo brigar não neguinha. - Me desencosto da moto e puxo ela. - Não vamos deixar fofoquinha acabar com nossa felicidade não.

Aliso o cabelo dela, sentindo os fios macios entre meus dedos, ela me olha com a mesma cara fechada de sempre, guardo cada detalhe do seu rosto em minha memória, os olhos que tanto me fascina me encaram, transmitindo nossa conexição através deles, como uma carga de fogo que queima minha pele, me deixando doido pra foder com ela.

Renata: Só vou porque estou com fome. - fala emburrada, e eu dou risada subindo na moto. - Não ri não, que eu não sou palhaça.

Conforme os anos foram se passando ela foi ficando cada vez mais abusada, já fez greve de sexo, passou meses sem falar comigo, até veneno na minha comida essa maluca já tentou colocar, acho que é isso que a torna única, ela perdeu o medo me peita sem pensar em nada, oque não tem de tamanho tem de brava.

Quem diria que o cachorro nato, iria se apaixonar, quem diria que uma menina conseguiria entrar no meu coração bandido, pela primeira vez na vida estou amando e confiando em alguém, ela nem sabe, mas tem meu coração em suas mãos, e a única que pode me abalar.

Sinto ela me abraçar forte enquanto acelero a moto subindo a comunidade, piloto com uma mão e a Outra passo em sua perna, desda panturilha até a coxa, sentindo a pele Macia e quente em contato com minhas mãos, meu coração acelera, e relembro de todos os momentos que tivemos juntos durante esses anos, nem tudo foi briga, e nem tudo foi só sexo, também fomos muitos felizes, aprendemos juntos a conviver um com o outro, entre erros e acertos como qualquer casal.

Mil Pedaços (CONCLUÍDA) Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin