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Bagulhão

Sinto meu coração acelerado, e a respiração ofegante, o aperto que estava no peito de transformou em ódio, eu acabar com a Vida das filha da puta que fizeram isso com ela.

Fico imóvel olhando pra ela toda machucada, com um acesso de soro no braço, e a Perna com curativo, o super - cílios com pontos, e o rosto todo vermelho, sinto uma sensação estranha, como se estivesse doendo em mim, até meu braço que tomei um tiro começa a doer. 

- Não chora. - e a única coisa que consigo dizer, encosto meu fuzil na parede é me aproximo dela, sentando na maca. - Não chora.

Ela me puxa pelo colete e me abraça, cheiro seu cabelo, tentando me acalmar, meu coração parece que vai sair pela boca a qualquer momento, ela chora baixinho, me abraçando apertado, passo a mão no seu cabelo vendo as pontas loiras, cheia de sangue.

- Não chora, eu tô aqui. - aperto ela, sentindo meu peito doer, sinto seu corpo todo frágil e pequeno, grudado no meu, parece que ela foi quebrada em mil pedacinhos. - Olha pra mim.

Renata: Eu tive tanto medo. - fala num sussurro me apertando. - achei que ia morrer.

- Isso nunca vai acontecer, ninguém nunca mais vai encostar em um fio de cabelo seu. - falo e beijo sua cabeça, passando a mão no cabelo dela.

Renata: Me Desculpa, eu juro que não ia demorar, elas me encurralaram no beco, quando eu vi já estava apanhando. - fala rápido.

- Já passou, o importante é que você está bem, não está?. - vejo ela concordar e fazer uma expressão de dor, olho pro Dandão que assiste tudo calado. - Vai chamar a médica.

Dandão: Ela já foi medicada, precisa dormi agora. - viro a cabeça olhando pra ele com ódio.

Vejo ele virar as costas saindo do quarto, olho pra ela vendo o canto de sua boca cortado, em baixo dos olhos roxo, igual aos braços e perna, sinto uma angústia tão grande, passo minha mão devagar em seu rosto sentindo a pele Macia e ela fecha o olho, deitando a cabeça.

Renata: Eu sonhei com você. - fala baixo, analiso seu corpo pequeno, com uma roupa de Hospital. - Fiquei com tanto medo.

- Eu tô aqui, não precisa mais ter medo, vou te Proteger - falo olhando dentro de suas íris, que só transmite Dor e Tristeza. - Acho que tô gostando pra caralho de você nega.

Falo tentando admitir pra mim mesmo, vejo ela fechar os olhos sorrindo, sorrio junto mesmo sem nem saber o porquê, ela volta a abrir o olho me encarando.

Renata: Você acha?. - confirmo e passo a ponta do dedo no seu rosto
limpando as lágrimas. - Eu tenho certeza.

- Senti uma parada estranha
estranha no peito, senti uma necessidade de te ver, quase rodei, quase morri, mais só pensava em você. - admito e vejo ela sorrir de olhos fechados.

Ela segura na minha mão, sinto sua pele quente em contato com a minha, beijo seu rosto, fazendo carinho em seu cabelo, vejo sua respiração ir ficando cada vez mais leve, até ela dormi.

Respiro fundo, e me levanto com cuidado para não acordar ela, pego minha 762, e sinto meu braço doer, pego meu celular do bolso da calça, e mando uma mensagem pro PP, mandando ele vim ficar de guarda aqui, não quero ninguém perto dela.

Saio do guarto e encontro o Dandão conversando com a Irmã dela do lado de fora.

Rose: Como ela está? Quero ver minha irmã. - fala rápido e tenta passar por mim.

- Ela tá dormindo, ninguém vai entrar nessa Porra, deixa a garota descansar em paz. - ela abre a boca pra falar. - Já dei o Papo agora vaza.

Rose: Ela é minha Irmã. - fala brava.

- E minha mulher. - falo simples e calmo, mas por dentro estou pronto pra explodir a cara dela de bala. - Isso serve pra você também seu Cuzão.

Ela me olha rindo, e levanta as mãos em forma de rendição, puxa a menina que sai andando sendo arrastada por ele, espero o PP chegar, e saio da Upa com meu braço no curativo, olho pra meu carro todo furado de Bala, sem nem como conseguir chegar aqui vivo, mas eu precisava de qualquer jeito ver como ela estava.

Pego a moto que o PP veio, e piloto acelerado em Direção ao Qg, vou mostrar agora pra essas puta oque acontece com que entra no meu caminho, ou mexe com oque é meu.

Entro no Barracão que Rola as Torturas e já vejo as três amarradas, e chorando pra caralho, o Muralha sentado de canto se levanta espantado assim que me vê, vou direto na mesa de instrumentos e pego a Faca afiada.

- Vou fazer vocês sentirem na Pele, o mesmo que ela sentiu. - falo me aproximando delas que choram sem parar, e Imploram. - Era pra ter pensado em Deus antes de Mexer com a garota.

Lorena: Eu não tive culpa, foi a Pamela que mandou eu fazer. - fala rápido me olhando com o rosto molhado. - Pelo amor de Deus Bagulhão, leva em consideração tudo oque vivemos juntos, você me conhece a anos.

- Devia ter pensando em consideração antes de bancar a fodona. - falo e passo a faca na perna dela abrindo um corte fundo, ela grita de Dor. - Eu tô só começando.

Mirela: Eu não fiz nada, não bati na menina, eu nem sabia oque elas iam fazer. - fala com medo.

Pamela: Aquela Garota só levou oque mereceu. - escuto ela falar e me olhar séria. - ela gosta de pagar de gostosona, mas se esqueceu que não é duas.

- Ela paga de gostosa, porque ela é, diferente de vocês que são ratas, covarde, que não aguenta sair na mão com a menina, que agiram na covardia, mas o erro de vocês foi pensar que eu não ia cobrar.

Falo e pego o fio de Luz, começo pela Mirela que só sabe chorar, mando o Muralha tirar a Roupa dela, deixando ela pelada, dou a Primeira chibatada, esvaziando todo meu estresse, vejo a pele se abrindo com o Atrito do fio, e os gritos dela ecoa por todo o barracão, bato com toda minha força, descontando meu Ódio nela, depois de cem fiozada, pego a Faca afiada.

- Qual são suas últimas palavras. - falo me abaixando na frente dela, que só chora e nega. - Manda um Beijo pro Capeta por mim.

Começo a Passar a Faca no pescoço dela cortando sua artéria, o sangue começa a jorrar e os gritos das outras Duas ecoa alto, me deixando ainda mais louco.

Mil Pedaços (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora