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Bagulhão

Estaciono meu carro em frente ao galpão grande, localizado no alto da penha, quando o Mimoso me ligou contando sobre a situação, não pensei duas vezes antes de vim dar uma Moral Pro nosso caçula.

Entro pela porta da lateral onde é a Sala com vidro fume, assim que entro meu olhar vai para a garota dependurada, no meio do Galpão e o Professor olhando para ela pelo vidro.

- Fala irmão - comprimento o Mimoso com um toque. - Tranquilidade?

Mimoso: Tirando O Professor, doido pra dar aula, tudo na santa paz. - Fala Rindo.

- Você maninho. - para ao lado do professor que fuma um Baseado em silêncio. - Fica pilhado não cara, lembra oque meu pai Falava.

Professor: To ligado. - Fala calmo, olho pelo vidro alguns Homens entrando, eles jogam água na garota, que acorda desesperada. - Vai começar.

Escuto ele falar e olho pro seu Rosto sério, conheço esse menor desde Novinho, nossos pais eram muito amigos, e consequentemente nós tomarmos também, apesar da diferença de idade e ele nunca ser ligado no Crime, formas nosso trio.

Já vivi muita coisa ao lado desses dois, mais nunca o vi dessa forma, com o semblante totalmente fechado, sem deboche, nem parece o mesmo Professor que conheço, pelo jeito ele gostava de verdade da Luana.

Pelo vidro vejo um dos homens rasgarem a roupa dela, olho para ele que assite tudo calado, o Mimoso continua no mesmo Lugar, sentado no sofá de canto, tô ligado que ele não curti essas parada.

Os cara fazem fila pra comer a Novinha, vejo ela tentar se soltar deles, e gritar mais aqui de dentro não se escuta nada, depois de sete caras comer o cu e a buceta dela, que sangra o Professor joga a ponta no chão e abre a porta entrando no galpão.

Sigo atrás dele, e escuto ele mandar jogarem água nela, que acorda desesperada e gritando.

Luana: Willan meu amor, eu te amo, me tira daqui, Eu juro que não fiz nada. - Fala chorando e olhando pra ele que anda ate o canto e liga uma câmera. - Me escuta Willan, eu sou o amor da sua vida, à gente se completa, nossos o encaixe perfeito.

Professor: CALA BOCA PORRA. - Grita e puxa o cabelo dela, a encarando de perto, seja ser bizarro ver ele transtornado assim. - Escuta oque eu vou com você, polpe seu fôlego Lua.

Luana: Não Willan, pelo amor de Deus. - fala e balança o corpo tentando aproximar dele, devido ele estar muito próximo. - Eu te amo, eu sou sua princesa.

Professor: Nunca foi. - Fala e olha pro gorde. - A Faca.

O Mano entrega a ele e segura a cabeça da menina, o Professor puxa a língua dela pra fora, e corta fora, a garota começa a se engasgar com o sangue e o Gorde entrega a ele uma seringa, que aplica nela.

Professor: Eu te falei pra calar a boca. - entrega a faca e a língua para o Gorde, que quarda dentro de uma mala. - Vou te dar uma aula de Anatomia hoje, vou te ensinar como se corta uma Rata. - Pega uma garrafinha de água e bebi devagar. - Mas a Aula não é só para você, tá vendo aquela câmera ali, está te filmando, e um certo soldado vai receber o vídeo.

Escuto ela tentar gritar, e balança o corpo preso às correntes.

Professor: Vou fazer picadinho de você, e vou mandar entregar na casa da sua vó. - a garota nega rápido, tentando gritar, chega ser engraçado. - Eu avisei você e avisei ela, quando tu quis se envolver comigo, sou Bandido porra.

O Gorde entrega a serra para ele que corta o pé dela, o outro vem e queima a pele para estancar o sangue, ele corta o outro pé e o mesmo processo é repetido.

Mimoso se senta ao meu lado e me entrega um copo de Whisky e um Baseado, acendendo outro.

Professor: Se você estiver me entregado, pode ter certeza que vou repetir tudo com seu irmão, depois com sua vozinha. - fala e vejo o gorde guardando os pés dela na mala.

Ele sobe a serra para o joelho direito, e começa a cortar, ele deve ter aplicado adrenalina na garota que grita engraçado, o sangue espirra por todo o lado, e conseguimos ouvir o barulho do osso sendo serrado.

Cada membro dela é guardado dentro da mala, depois de ter tirado todos os membros inferiores, ele manda os cara descer ela que nem reação tem mais, porém continua acordada, assistindo sua própria morte.

O Professor continua cortado, agora começando elas mãos até deixar só o troco e a cabeça, entrega a serra ao gorde e pega uma faca grande e afiada, abre o peito dela, e com um bisturi, tira o coração intacto, que ainda continua batendo.

Professor: Esse aqui já tem comprador. - Fala e leva o coração até a caixa termica e fecha, entregando ao um mano que sai com ela nas mãos. - Agora termina o Serviço e entrega Gorde.

Fala pro mano e se vira pra gente coberto de sangue, dá cabeça aos pés, Mimoso se levanta e sai primeiro do Galpão, entrego um copo de Whisky a ele me olha agradecendo.

- Tá mais calmo agora? - pergunto e o vejo sorri.

Professor: To mesmo. - Fala dando risada. - Tô livre desse caralho.

- Será que ela abriu a boca. - pergunto e vejo ele mexer a cabeça estralando o pescoço.

Professor: Abriu não sei, mas se ele quiser cobrar, tô preparado. - dou risada saindo do Galpão ao lado dele.

Mimoso: Vai domingo mesmo?- Escuto ele pergunta parando ao nosso lado.

Professor: Vou, quero expandir meus negócios, esse bagulho de cuidar de favela não é pra mim não.- Fala se encostando no carro dele. - Vou Rodar o mundo todo depois eu volto.

- Vai e faz teu nome irmão. - falo batendo nas costa dele, que me olha sorrindo. - Vou estar aqui sempre que precisar.

Mimoso: Como uma verdadeira Família. - Fala puxando nosso caçula pra um abraço. - Amo vocês meus irmão, Tomo Junto até o Fim.

Nos despedimos ali, e entro no meu Corolla tubarão dirigindo de volta para casa, no Painel do carro Mostra ser 3:30h da manhã, a Maluca deve estar dormindo.

Mil Pedaços (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora