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Renata

Olho as horas no relógio da parede, decidi que vou para o Baile hoje, conversei com Dandão pra saber se eu podia, já que estava disciplinada por causa daquela briga com a Lorena.

Que graça a Deus não vejo a dias, também não estou saindo muito de casa depois que o Seu Tião me mandou embora, eu mudei meu horário na escola para a Noite, porque durante o Dia estou procurando um emprego no asfalto.

Sinto meu celular vibrar e olho a mensagem do Dandão que acaba de chegar, leio ele dizer que vai estar de plantão, escuto barulho de passo e olho para minha mãe que passa pela porta, com o semblante abatido.

- Achou ele Mãe? - pergunto quando ela se senta ao meu lado e coloca a mão no rosto. - Tô ficando Preocupada.

Dulce: Eu também fiha. - fala baixo, passo meu braço por sua costas a abraçando de lado. - Estou muito arrependida de ter vindo para O Rio.

- Não fala assim mãe. - ela me olha limpando as lágrimas. - Não chora, Daqui a pouco ele aparece.

Dulce: Esse Lugar só trouxe desgraça para nossa família, primeiro foi aquele mostro te machucando, agora seu pai.

Entendo a preocupação dela, mesmo ele sempre ter a tratando muito mal, sei que existe amor entre os dois, ou pelo menos da parte dela, oque torna angustiante ver ela assim.

Hoje faz uma semana que meu pai não aparece em casa, já peguei ela várias vezes acordada de madrugada, chorando na cozinha, os dois tiveram um início tão difícil, parte meu coração vendo ela sofre ainda mais por ele.

Dulce: O Dono do Bar disse que ele está com uma dívida de jogo. - Eu já imaginava a Luana ja tinha comentado comigo que o bar onde ele ficava o dia inteiro bebendo, funcionava o jogo do bicho também. - O dinheiro que ganho mal da para comprar comida, imagina para pagar dívida.

- Mais não é sua obrigação pagar mãe.- ela me olha como se eu estivesse falado a maior atrocidade do mundo. - Eu quis dizer.

Dulce: Tudo bem meu amor. - força um sorriso e enchuga o rosto com as mãos. - Você vai sair mesmo? - Confirmo tirando o cabelo do rosto dela. - Toma cuidado minha filha, se você ver aquele homem vem embora.

- Pode deixar mãe, a mana é a Luana vi comigo, na verdade vou encontrar elas lá. - olho as horas no celular. - Já vou começar a me arrumar.

Dulce: Deixa eu eu tomar banheiro primeiro, que sou rapidinha. - fala levantando e eu dou risada. - Vou entrar seu Pai pra Deus. - Grita de dentro do quarto dela. - Se Deus quiser.

- Tenho certeza que nem ele quer. - falo baixinho, desbloqueio meu celular e mando mensagem só Dandão, ele me disse que conversou com o Bagulhão sobre nossa amizade.

Eu espero mesmo que aquele louco, deixe eu viver minha vida em paz, fico limpando a casa dele tranquila, mais sem a gente se ver, sem ele me bater, sem Transar.

Levanto do sofá e vou para o meu quarto me arrumar, como fiz hidratação no meu cabelo mais cedo e só vou escovar pra ele focar bem lisinho, hoje vou matar minha saudade de um Baile.

Começo a fazer meu cabelo, pensando em qual roupa vou vestir, não quero ir de vestido ou de saia porque pretendo Jogar tudo, procuro um shortinho, mas acabo achando meu macaquinho preto, usei ele uma vez e faz anos.

Tomo um banho e saio do banheiro vendo minha mãe pronta com a bíblia na mão, ela se despedi de mim e sai indo para o culto.

Como ainda está cedo para mim sair, resolvo passar uma maquiagem, apesar de não gostar muito e nunca usar, quero dar uma diferenciada, faço tudo bem simples, já que mal sei fazer um delineado direito.

Passo meu Hidratante no corpo e visto meu macaquinho, me olho no espelho ajustando o decote grande que quase chega no meu umbigo, coladinho em meu corpo e o Blilho na frente da todo um destaque.

Coloco um Tênis da Nike no pé, porque hoje quero ficar na Pista, passo meu perfume e mando mensagem pra minha irmã, avisando que ja estou subindo, ela me responde dizendo que já estão lá.

Chego no baile encontrando as duas da lado de fora, entramos no quadra lotada e vou até o barzinho improvisado, e compro um copo de Whisky pra mim, ficamos ali conversando e dançando, até o Dj começar a tocar o Hino da Facção.

Nesse momento vejo a Tropa nos envolvidos desfilarem no meio do baile, entre eles O Corpo alto e todo Tatuado chama a atenção, diferente dos outros que ostentam as Armas pro alto.

Ele só fuma seu baseado com um Copo em suas mãos, a Postura perigosa e os ouros fazem o Resto por ele, que por onde passa chama a atenção, Temido e Respeitado fazendo jus a fama dele.

Como se pudesse sentir seus olhos encontram o Meu no meio da multidão, viro a cara quebrando o contato, sinto meu coração acelerar e começo a suar frio, entrego meu Copo a Ro e aviso que vou ao banheiro.

Que por milagre de Deus está vazio, entro fechando a porta e jogo uma água no rosto, escuto baterem na porta, e minas mãos começam a tremer, sei que é ele atrás de mim.

Me sento no vaso, ficando em silêncio, quando penso que ele desistiu a porta e aberta e ele entra me olhando dos pés a cabeça.

Bagulhão: Está se escondendo de Mim Renatinha?. - Sua voz autoritária e com tom de deboche faz minha pele se arrepiar. - Fiquei sabendo que você anda fazendo amizades com meus Crias.

Tento abrir a boca pra falar, mas ele agarra meus cabelos me prestando na parede, seus olhos negros e o semblante fechado analisa meu corpo por inteiro, com a Mão esquerda abre mais meu Decote olhando meu peito.

Bagulhão: Vou te avisar só mais uma vez, Puta minha não tem amizade com Filha da Puta nenhum. - sinto meus olhos lacrimejar, com o impacto da palma de sua mão contra meu rosto, me seguro para não chorar. - Tá me entendo?

Concordo com a cabeça, encarando seu rosto sério próximo ao meu, sinto minha boca secar, e ele abre o Zíper da Calça com os olhos em braza queimando todo meu corpo, meu olhar desce para seu Pau Ereto pra fora.

Bagulhão: Me Mama. - Tento raciocinar e negar, mas ele aperta meu pescoço com a mão e encosta seus lábios no meu. - Agora.

Me abaixo ficando de Joelhos na Sua frente, seguro na base olhando a Cobra que parece me encarar, assim como ele, sinto minha calcinha Molhar e me sinto um lixo, porque mesmo odiando Esse Filho da Puta, Desejo ele mais que tudo.

Passo minha língua por cima Da tatuagem deixando ela toda babada e escuto ele abafar um gemido rouco, vou colocando todo seu comprimento na boca, encarando seu olhar sobre mim.

Nesse momento esqueço de tudo que ele me fez, e mais uma vez me entrego ao prazer, que só ele me proporciona, sinto seu jato quente bater contra minha garganta, enchendo minha boca com seu leitinho, que prontamente engulo, olhando em seus, enquanto ele geme rouco, e puxa meu cabelo.

Limpo todo seu nervo Veiudo, admirando mais uma vez sua cobra,
Sem sombras de Dúvidas, esse e o Pau mais Perfeito que já na vida.

Mil Pedaços (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora