Notas da autora:
Oi gente! Quanto tempo não é mesmo? Estamos a alguns meses sem capítulo, mas, quem me segue sabe que a demora foi porque esse capítulo está bem longo, eu acabei de terminar de escrever e ele tá com 6 mil palavras, não sei se quantidade é o suficiente pra satisfazer vocês, mas, eu tentei. Obrigada pela paciência e pelas releitutas, novamente eu poderia passar mais um mês revisando a ortografia e concordância do capítulo ,porém, não queria deixar vocês na mão, enfim bom capítulo!
E aquele bafo úmido e gelado, como só o demônio tinha, foi de encontro à um beijo delicado iniciado pelo garoto, acariciou lhe o topo da cabeça até repousar sua mão na bochecha do ser, que em um rápido momento de clareza indagou:
— Porque Stanford quer que você me cure?
E Mason o respondeu deixando-o voltar a deitar em seu colo:
— Eu não sei... ele diz que quer fazer uma arena... eu não entendi muito bem.
Will levantou espantado, o movimento foi tão ágil que o menino teve dificuldade de registrar que o ser saíra de seu domínio:
— Uma arena?? Uma arena comigo?Repetiu, encarando-o o semblante desesperado com a ideia.
— Eu.. eu não sei... mas me parece que sim.... O que você acha que ele quer?
— Eu não sei! Mas coisa boa não é.
E foi limpando a saliva dos lábios que o garoto lembrou-se das palavras do ocultista em relação ao cuspe do demônio, e sobre como entrar em contato com esse fluído era o mesmo que praticamente se envenenar, repudiou a ideia assustado com a descoberta, olhou o ser, e como se realmente visse o Diabo pela primeira vez e o perguntou:
— O que o ocultista disse sobre você.... é realmente verdade?
Ele enrugou o nariz em resposta, e num sibilo de desprezo às palavras do homem disse:
— O que ele disse sobre mim?
Mason desviou-lhe o olhar, não gostou da reação irritada do demônio:
— Porque você não gosta dele? Ele te ajudou....e...
Mas o demônio retrucou mais rápido que os estalos do chicote de Mabel:
— Só porque ele desfez uma merda sua não significa que eu goste dele, outra coisa, vocês humanos tem a irritante mania de achar que são criaturas tão "espertas", tão inteligentes, acham que se rotulam o desconhecido com substantivos vão poder ter o domínio sobre aquilo, e, aquele "ocultista" é a representação disso, só porque ele carrega uma sacola com alho e esconde o rosto ele se acha no direito de me dizer o que eu sou, ou que eu faço ou deixo de fazer.
O menino recuou com as costas até sentir elas encostarem na parede e confuso com a fala e com certo receio da irritabilidade do ser ele apontou:
— Mas é exatamente isso que Stan faz, não?
E viu-lhe a face enrubescer só não sabia dizer se era de raiva ou vergonha, ouviu outro sibilo como resposta:
— Sim, mas com o Sr Gleeful as coisas são diferentes... eu tenho um acordo de vida com ele e não com o ocultista.... Então eu estou no meu direito de o odiar o quanto eu quiser
— Certo, mas, é verdade ou não?
— O que?
E o menino trouxe a mão à própria boca e disse baixinho:
— Que sua saliva é praticamente um alucinógeno......é verdade isso?
E o demônio rasgou um sorriso, achou hilário como de todas as revelações dadas a que mais preocupava o rapaz não era o fato dele destruir mundos, ou dele ser expulso das maiores regiões Extra planares, mas sim, se a baba dele era um entorpecente ou não, e sorrindo largo, esgueirou-se até ficar perto o suficiente a ponto de sentir a respiração de Diper, que recuou mais em resposta, ele ao ver do demônio parecia incomodado, Will levou seus dedos enfaixados até o maxilar do garoto e tomou-lhe com delicadeza, ajeitou-se de forma que repousasse o quadril em cima das pernas esticadas dele e o olhando provocativo perguntou:
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Veneno azul - Reverse Falls
FanfictionSeu coração acelerou de modo que era possível sentir a pulsação no fundo da garganta, ofegava, suava, tremia e gemia suplicando por mais. Ao ouvir isso, o garoto sorriu de forma maliciosa. Espalhando beijos, chupões e mordidas ele roçou seus corpos...