chapter five; i think i fell in love

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Mas é tão bom, eu nunca sonhei com alguém como você
E eu ouvi falar de um amor que acontece apenas uma vez na vida
E eu estou quase certo de que você é o meu amor
Por que eu estou em um campo de dentes-de-leão
Desejando a todos que você seja minha, minha.

Dandelions - Ruth B

Liam Davis

Boston, Massachusetts
16 de abril de 2016.

Hoje pela manhã assim que cheguei a escola tinha tomado a decisão de ir falar com Alex, não fazia ideia do que, mas iria improvisar.

Afinal de contas a loirinha era minha mesmo, ela só não sabia ainda.

Mas isso era um pequeno detalhe.

Fui direto para a sala onde seria sua primeira aula, tinha acesso a todas as aulas dela sim e foda-se quem achasse que eu era um maníaco perseguidor por isso.

Ela é minha caralho.

Eu esperava ver tudo quando chegasse a sala dela, menos a pequena demonia montada em cima de uma garota batendo com a cabeça da mesma no chão.

Foi uma surpresa, devo admitir.

Me escorei na porta e deixei a pequena demonia bater na garota mais algum tempo e fiquei de olho para ver se algum filha da puta iria ter coragem de encostar a mão na minha garota.

Afinal, se Alex estava batendo naquela garota daquela forma, com certeza a garota mereceu e mesmo se não merecesse eu apoiaria da mesma forma.

Quando vi que a multidão estava aumentando, vi que era a hora de tirar Alex de cima da garota por dois motivos.

Primeiro por que a qualquer momento um professor ou até mesmo o diretor chegaria.

E segundo por que do jeito que Alex estava, ela iria acabar fazendo a garota ter um traumatismo craniano.

Agarro ela pela cintura e ela continua se debatendo em meus braços até eu falar no ouvido dela.

Ela se solta do meu aperto e olha pra mim com as bochechas vermelhas e uma expressão de choque e vergonha toma seu rosto.

Linda pra caralho, porra.

Ela começa a me contar o por que de toda a confusão, fico surpreso por ver que ela confia em mim ao ponto de contar o que houve.

Ela conta que a mãe dela morreu a sete dias atrás e lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.

Como se fosse por instinto, a puxo para meus braços e então ela desaba em meu peito.

Porra, ela me tem nas mãos e nem sabe disso.

Alguns minutos depois ouço passos se aproximando e busco um lugar para me esconder com ela.

Não quero deixar ela ainda.

Não quero deixar ela nunca.

Então a puxo para a porra da menor sala que existe nessa maldita escola.

A sala dos produtos de limpeza.

ENTRANDO NO SUBMUNDOOnde histórias criam vida. Descubra agora