Capítulo 12: Chicletes

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Yashiru estava imensamente grata por não ser deixada para trás

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Yashiru estava imensamente grata por não ser deixada para trás.

Ela nunca tinha ido em uma cerimônia como aquela e, ficar naquele lugar, sem poder fazer nada por eles, a deixava mais deprimida. Além disso, sentia ainda mais culpa por não estar ao lado deles, e salva-los com a sua habilidade.

Ela podia ter feito isso, mas não fez. Continuava se achando a inútil que era.

Só queria que essa sensação que ela não entendia diminuísse ou sumisse por completo.

Para completar, a situação só piorava com o chefe da máfia naquele lugar, agindo e falando como se fosse a pessoa mais gentil do mundo. Mas ela não podia negar, ele era um ótimo ator.

A menina também não sabia se Mori já tinha conhecimento de sua habilidade, e a assustava imaginar que ele já estava a par de tudo.

Felizmente, Chuuya a tirou dali.

Agora, ele avançava pelas ruas de Yokohama segurando a sua mão e parecendo imensamente irritado. Mais atrás, eles eram seguidos pelo homem-máquina Adam, que parecia alheio às emoções conflituosas de luto de ambos.

Após alguns minutos de caminhada, Chuuya finalmente parou, virando-se para Adam de maneira zangada.

— Deixa eu te dizer uma coisa, robozinho. Eu não vou com a sua cara, mas como as suas funções servem pra alguma coisa, vou te deixar me acompanhar. Em troca, obedeça as minhas ordens absolutamente. Priorize as minhas em favor das da sua sede de investigação. Caso o contrário, não trabalharei com você.

— Sobrescrever o direito em relação às minhas ordens?

— Sim.

Se ele era mesmo da polícia, Yashiru supôs que não iria aceitar a proposta de Chuuya. Porém, ficou surpresa ao constatar o contrário.

— Aprovado. Sobrescreverei o protocolo da estrutura de comando. — Adam ficou de joelhos, abaixando sua cabeça e fazendo uma reverência. —Restabeleço Chuuya-sama como detentor do direito máximo de minhas ordens. Ordene-me o que quiser.

O menino o olhou surpreso para esta máquina e disse:

— Tem certeza?

— Sim. Eu julguei que você não dará nenhuma ordem que causará problemas a esta máquina.

Chuuya deu um longo suspiro.

— Certo. Quais informações você tem do Verlaine?

— Irei lhes contar, mas antes, querem chiclete?

— Não. — Chuuya respondeu, mas Yashiru estendeu a mão e pegou um.

— Eu sabia que crianças tinham uma tendência por gostar de doces. — Adam comentou, parecendo bem satisfeito consigo mesmo. — Comprei vários para dividir com você.

E, então, ele pegou o seu próprio chiclete, tirou-o do papel, mastigou algumas vezes e o engoliu.

Yashiru inclinou a cabeça.

the white shinigami [bsd x child]Where stories live. Discover now