CAPÍTULO QUATRO

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Eu não deveria estar tão nervoso, pois de alguma forma aquilo significava que a loira estava no controle. E bom, ela estaria de qualquer forma, não era como se eu pudesse fugir, já que se eu me opusesse ao que ela queria, venenosa com era, poderia inventar mil e uma mentiras e situações para me prejudicar. Marie era fria, maldosa e principalmente em relação a mim.

Tentava a todo custo manter o meu olhar baixo, olhando para os meus próprios pés. Não era vergonha, era simplesmente bom senso, já que não fazia nenhum sentido o que ela estava fazendo. Éramos patroa e empregado, eu costumava ter que lamber o chão que ela pisava, e com certeza eu não estava na lista de opções de caras que iam pra cama com ela, pelo menos, nunca estive antes.

— Por quê não me olha um pouco, Jake? — me assustei de imediato quando ela agarrou a minha mão segurando com força. — Ora, vamos... não se faça de inocente, estou apenas te dando uma ótima chance, não acha que estou sendo boazinha?

Ouço sua risada e então a mão que estava na minha, vai para o meu queixo, apertando com força enquanto ela me obrigava a encará-la nos olhos.

— O que foi? Sou demais pra você, não é? — sorri convencida. — Mas não tem problema, só hoje, vou lhe fazer sortudo.

Não digo nada, até porquê não achava que aquilo era sorte, não mesmo. Tudo que eu queria era sair dali imediatamente, talvez se mentalizasse tal desejo, alguém apareceria batendo na porta e me salvaria daquele momento estranho.

Meu corpo estremece quando sua mão escorrega para o cós da minha calça. Sem tardar, seguro seu braço e me atrevo a olhá-la com seriedade, ainda que estivesse morrendo por dentro.

— Senhorita, por favor, pare com isso. — tento uma última vez o que a faz sorrir ainda mais.

— Do que você tem medo, uh? — diz em tom debochado. — Sei que você pode ser virgem ainda mas...

— Não é medo, eu respeito a senhorita, e os seus pais que me acolheram. — digo suspirando fundo, já impaciente. — E eu não sou virgem.

— Não é? — seu sorriso cresce e ela puxa seu braço jogando os fios loiros enquanto passa a língua nos lábios. — Como tem tempo para transar se nem sai de casa? Foi com alguém daqui? — questiona com curiosidade e eu não respondo.

Eu havia perdido a virgindade recentemente, pouco mais de um ano com...Laras. Não foi nada comprometedor, apenas ficamos algumas vezes e depois paramos. Ela havia sido a única mulher com quem havia me envolvido sexualmente, portanto não tinha tanta experiência.

— Senhorita, me deixe ir embora e vamos esquecer isso. — digo me abaixando enquanto pegava minha caixa de ferramentas.

— Eu não quero esquecer Jake, eu te quero e agora. — me assustei quando suas mãos avançaram nas minhas calças puxando pra baixo.

— Não faz isso, por favor... — pedi tentando contê-la e empurrá-la para trás mas ela insistia tocando minhas partes íntimas. — Marie.

A chamei por seu primeiro nome, pois ela havia conseguido me deixar irritado, mas ao contrário do que esperava, ela apenas mordeu os lábios e me olhou com uma luxúria excessiva que eu nunca tinha contemplado antes em seus olhos. Pois eles sempre estavam carregados de desprezo quando eram direcionados a mim.

— Isso é tão sexy, você irritado. — sorriu de lado.— Se a sua tentativa era me intimidar, você falhou, pois o que aumentou foi o meu tesão, pode ter certeza. — disse adentrando sua mão por dentro da minha cueca e me arrepiei ao sentir seus dedos em contato com a minha pele. — É melhor você concordar e me foder Jake, você sabe que não tem muita escolha.

Meus olhos a encaravam com certa indignação e irritação. Eu não seria hipócrita ao ponto de dizer que ela não era atraente, ou que eu não estava sentindo nada de nada, porque estaria mentindo para mim mesmo. Marie tinha um corpo perfeito, leitoso, além de curvas maravilhosas, e eu também havia ficado excitado, natureza do homem. Mas o que me irritava, era o fato dela achar que podia me obrigar a transar com ela depois de passar a vida toda me humilhando, me chamando de feio, de pobre, de preto fedido, e eu gostaria muito de saber o que havia mudado, eu não era mais tão indesejável assim?

— Me toque Jake, anda. — disse levando minhas mãos aos seus seios, que eram grandes e redondos, não podia deixar de reparar. -— Não haja como se não estivesse gostando...

Então era aquilo, eu transaria com Marie, não tinha como escapar. E já que eu estava na merda mesmo, não tinha como piorar muita coisa, e foi movido por esse pensamento que minhas mãos agarraram seu corpo com certa força e fui nos guiando até a cama, onde a joguei, ficando por cima. A vagabunda se sentia no poder, pois tinha um largo sorriso nos lábios como se dissesse "eu ganhei".

E tinha como ela não ter ganhado? Vocês conhecem alguma história onde a outra parte ganha? A parte que me refiro são as minorias, sou eu.

Porque eu nunca vi.




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OI GOSTOSOS ♥️

como cês tão ?

ESCRAVIZADO [DARK ROMANCE] ✓ Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang