Alyssa Routledge conhece Rafe Cameron desde a pré adolescência, e os dois sempre tiveram uma rivalidade entre eles por serem de tribos diferentes. Com o passar dos anos, muita coisa mudou para Alyssa e Rafe. Embora eles amadureciam, sua rivalidade a...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— CAPÍTULO TREZE ALÉM DAS ONDAS 🌊
NA MANHÃ SEGUINTE, Rafe acordou lentamente, seus olhos se abrindo para a luz suave que preenchia o quarto. Ao se virar, percebeu que Alyssa não estava na cama. Um instante de preocupação atravessou sua mente, temendo que algo tivesse acontecido com ela mas seu alívio veio quando a viu adormecida na poltrona perto da janela. Respirando fundo, ele se levantou.
De uma forma silenciosa para não assustar ela, Rafe se aproximou dela hesitando antes de tocá-la. No entanto, seus movimentos despertaram Alyssa de um sono agitado fazendo dar um pulo, os seus olhos se abrindo com alarme, ela pensava que era um dos armados.
— Espera, esperar sou eu — Rafe falou rapidamente, erguendo as mãos mãos um gesto pacífico. Sua voz era suave, tentando acalmar ela.
— O que você quer? —Ela perguntou, os olhos fixos nele com um mistura de cautela, desconfiança e irritação.
— Eu só queria saber o motivo de você estar aí — Rafe falou, seu tom expressando uma certa preocupação.
Alyssa suspirou ao passar a mão pelo cabelo, mostrando os efeitos da insônia em seu rosto sonolento. Com um bocejo, ela se levantou, esticando os músculos rígidos pela noite mal dormida.
— Tive insônia — ela murmurou, o cansaço evidente em sua voz.
Ao se aproximar da janela, Alyssa cruzou os braços em um gesto reflexivo, seu olhar perdido na paisagem além do vidro.
— Estou preocupada com meu irmão e meus amigos. Eles estão lá fora, e não sei como passaram a noite — desabafou, sua preocupação ecoando no tom de sua voz.
Ficando em silêncio, Alyssa observou o movimento lá fora, a agitação da manhã trazendo consigo uma certa tensão, já que Carlos havia dito que eles teriam um dia apenas. Seus olhos encontraram um dos homens armados posicionado perto das janelas, e ela sentiu um arrepio ao perceber seu olhar fixo sobre ela. Com um gesto rápido, o homem pegou o rádio comunicador, iniciando uma conversa que Alyssa não conseguia ouvir, mas sua intenção era clara, intimidá-la. Recuando da janela, ela sentiu o coração acelerar, um misto de medo e ansiedade tomando conta dela enquanto temia pelo que poderia acontecer a seguir.
A preocupação se instalou no rosto de Alyssa, refletida em seu tom de voz carregado de apreensão, enquanto ela se afastava da janela.
— Que droga... — murmurou, seus olhos nervosos varrendo a paisagem além do vidro.
O barulho repentino acabou chamando a atenção de Rafe, que logo se aproximou rapidamente, ainda meio atordoado pelo sono, para descobrir o motivo da agitação. Seus olhos encontraram Alyssa, e ele se aproximou dela em busca de respostas.
— O que está acontecendo? — indagou, seu olhar alternando entre a janela e o rosto preocupado de Alyssa. Ele não avistou mais ninguém do lado de fora, mas percebeu a tensão nos ombros dela.
