CAPÍTULO 31

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Crystal tinha virado o terceiro copo, bebendo tudo de uma vez, estávamos sentados na mesa e ela me contava algumas de suas aventuras depois que nos afastamos

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Crystal tinha virado o terceiro copo, bebendo tudo de uma vez, estávamos sentados na mesa e ela me contava algumas de suas aventuras depois que nos afastamos.

A observava atentamente, as feições dela enquanto falava em sinais, os sorrisos fáceis pra mim. Eu estava perdidamente apaixonado por essa garota, pela forma que os cachos caiam sobre as costas dela, pela forma que o nariz dela se enrugava a cada careta, pelos olhos mais lindos que eu já vi, pelos lábios bastante convidativos, pelas pintinhas no rosto dela que eu amava passar os dedos.

Eu sou apaixonado pela doçura dela, Crystal é como o Sol da minha vida de tempestades.

" Você quer dançar?

A perguntei, apontando para a pista de dança onde os casais estavam se juntando para o começo das músicas lentas, para a tristeza de Luna que estava ss divertindo sozinha na pista com as músicas animadas.

Crystal olhou para a pista de dança, pensativa.

Eu toquei a mão dela suavemente, chamando a atenção.

— vai ser bom, eu prometo.

Crystal assentiu, mas era óbvio que estava receosa. Entrelaçei nossos dedos e a levei,  passando pelos alunos entre a pista de dança. Ela puxa minha mão, me fazendo parar, me soltando.

" Não vamos dançar na pista de dança?"  Perguntou, percebendo que eu estava passando direto por eles.

" Ainda não."

Respondi a ela, lançando um olhar de " Confia em mim" que Crystal entendeu na hora, pegando minha mão novamente, agora em um aperto firme.

Atravessi toda a quadra, indo em direção aos corredores, continuei o caminho até estar a uma distância considerável de onde estava o baile, dava para escutar a música sem a incomodar.

Ela pareceu confusa, mas não tentou me impedir. A levei até uma sala vazia, que durante as aulas costuma ser o laboratório.

" O que você vai fazer? Tentei adivinhar o caminho todo, você quer fazer sexo comigo aqui?"

Eu a olhei surpreso, quase me engasgando com minha própria saliva.

— Sim, não...quer dizer, sim, mas não, não aqui. - me embolei  a resposta e ela pareceu achar graça, a risada dela deixou o momento melhor. — Eu quero que você dance comigo com música.

Fechei a porta, me aproximando dela, Crystal morde os lábios nervosa, eu acaricio o rosto dela, passando os dedos pela pálpebra, nariz, boca e bochecha dela.

Ela fecha os olhos, inclinando o rosto sobre meus dedos, com um sorriso suave que eu fiz questão de dar um beijo. Estar com Crystal aqui era como estar aquecido num dia frio, uma sensação de segurança e conforto.

É como a liberdade que eu sentia ao chegar em casa com minha mãe, sem meu pai lá.

E eu amava esse sentimento, eu amava essa garota na minha frente que parecia gostar do meu toque, em alguns momentos da minha vida meu pai me faz acreditar que tinha algo dele em mim e toda vez que eu reagi as provocações, quando eu o machuquei e também quando fiz o que fiz, o que achei que tinha que fazer pela minha mãe, eu acreditei que isso era verdade.

Sinais do amor [ EM PAUSA ]Where stories live. Discover now