Shark Tank (Concluída)

Capítulo 27 - Aniversário (L)

chegueiiiiii!!!!

Acharam mesmo q eu não ia voltar? Se a bolada q eu levei na cara da Ana não me derrubou, NADA ME DERRUBA, MEUS AMORES!

espero que gostem desse cap que está o mais puro suco de Shark Tank❤️

Boa leitura, eu estava morrendo de sdds dos comentários de vcs!!!

27 de 30 e 285k de views! Mt obgda

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Segunda-feira, primeiro dia útil da semana. Ela chega para todos ainda que você fuja dela, como foi o caso da ainda então jurada do programa Shark Tank Brasil.

Para Camila, a segunda-feira chegou com um gostinho amargo de dor de cabeça, um teor azedo que lhe remetia ressaca e sono. Havia curtido sem limites a noite anterior ao lado de Dinah, Keana e Lauren, onde se embebedou feito a adolescente que nunca tinha sido a fim de comemorar o acordo com Matias Foggli.

Após tirar os saltos, ela pulou na piscina com roupa e tudo, encomendou comida japonesa para suas meninas e pizza para sua gerente predileta. A música alta a impedia de ouvir a reclamação dos vizinhos chatos do condomínio e era exatamente isso que Karla Duarte desejava encontrar por pelo menos uma noite: ser inconsequente, comemorar como se não houvesse amanhã a liberdade que havia conquistado nesta tarde.

Por volta das duas da manhã, Money lambia a cara das mulheres assim que Dinah e Keana caíram completamente desacordadas e bêbadas no sofá da sala, além de comer as sobras de comida que ficaram espalhadas por toda a casa.

Havia restado apenas uma mulher acordada, além de Duarte. Essa que tinha um atraente par de olhos turvos verdes, estava excitada desde que chegou em Alphaville e sua condição aumentava ainda mais sempre que pousava os olhos em Camila e a pegava lhe cortejando em segredo. Percebendo o silêncio que a madrugada costumava trazer, puxou a carioca pela alça do sutiã molhado, a levou para o banheiro do andar de cima, lhe deu um banho gostoso repleto de mãos bobas e logo depois a encaminhou para a cama, nuas e entre beijos.

Naquele dia, transaram do jeito que mais gostavam: selvagem. Gemeram sem pudor algum em cima daquela cama, acertando tapas nos quadris e xingamentos sujos no pé do ouvido, mordendo a pele com força, bêbadas e contentes, usando pronomes possessivos até que às quatro e pouca da madrugada decidiram tomar um segundo banho quando o cansaço apareceu entre bocejos.

Aquele álcool que tomava suas veias enquanto sentia tesão, a fazendo implorar sempre por mais, se dissolveu em meio à sobriedade, dando espaço a marcas vermelhas pelo corpo que na manhã seguinte, em menos de cinco horas, tinha uma palestra virtual a apresentar. Camila teria que fazer alguma coisa para ocultá-las.

Suas costas arranhadas pela unha curta de sua mulher, que tinha a deliciosa mania de apertá-la, arranhá-la inteira para demonstrar que era sua, no auge do prazer. Seu pescoço completamente marcado pela boca de Lauren, mas do que isso importava se Duarte estampava com gosto cada marquinha?

Dormiu por exatas três horas agarradinha em Lauren, pedindo chamego a cada um minuto que a outra se desfazia da posição. Dormiram que nem sentiram Money entrar no quarto e pular em cima da cama, se juntando a elas. Dormiram e quando Karla se levantou...

Ah, quando ela se levantou...

Quando Camila se levantou da cama, a idade fizera questão de ser a primeira a lhe cumprimentar com um inesquecível "bom dia", onde sua pressão baixou, o teto do quarto estava embaçado, girando, e ela rapidamente precisou ficar mais alguns minutos de castigo, com os olhos fechados, deitada no colchão, circulando as têmporas ao que verdadeiramente tentava entender quem ela era, o que estava fazendo naquele quarto, sobretudo mostrando que Duarte não era mais uma adolescente e que beber de domingo para segunda, sem dormir, não lhe seria uma opção tão cedo dado as consequências imediatas da ressaca.