Louis Tomlinson é um ômega Lycan de 20 anos de idade, grávido e que foi abandonado pelo seu marido, segundo ele: não iria criar um monstrinho.
Louis foi largado numa estrada, vagando numa floresta a ponto de dar à luz, gritando em agonia e pedindo...
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Eu sempre fui uma pessoa sonhadora e o meu maior sonho era ter um ômega apenas para mim e ser um pai. Minha mãe dizia que sempre fui ignorante, nenhum ômega queria um relacionamento pelo simples fato de que não suportava o toque de nenhum. A minha família e meu Bando, vivemos no meio de uma floresta, isolados de todos e eu sou o Alfa dos Alfas entre todos. Como toda noite estava indo caçar, a minha besta terrivelmente agressiva e desesperada dentro de mim, como se tivesse um pressentimento que algo iria acontecer.
Meu coração estava doendo sufocado em meu peito, quando estava andando na floresta, encontrei um grito que fez a minha alma e a minha besta estremecer, deixei a transformação tomar conta do meu corpo e corri em direção ao gritos, o cheiro de morango ficando cada vez mais próximo e me fazendo sentir que era um ômega na minha espécie. Quando sai entre alguns arbustos, finalmente o encontrei e meus olhos se arregalaram com o que estava vendo.
– por favor me ajude.. - ele me suplicou com lágrimas nos olhos e aquilo fez meu coração doer, era um ômega grávido e estava dando a luz, estava saindo sangue do meio das suas pernas e era tão pequeno. Os seus gritos eram como lâminas acertando meu coração.
Eu corri ficando no meio das suas pernas, vendo que a criança já estava coroando e meu coração estava batendo desengonçado dentro do meu peito.
- segure ele por favor... - o ômega suplicou e gritou desesperado, fazendo força para empurrar o filhote e arranhando as garras no chão, até podia sentir a dor que ele estava sentindo.
Coloquei as mãos na pernas dele, para que a criança tivesse um apoio e ele conseguiu expulsar, suspirando fundo e peguei o pequeno ser que foi empurrado nas minhas mãos, era o filhote mais lindo que meus olhos já viram, ele chorava estridente mexendo os bracinhos e as perninhas pequenas. A besta dentro de mim estremeceu, aquele filhote era meu, eu sentia isso, mesmo que não fosse do meu sangue, mas aquela criança era minha. Aumentei meu cheiro de menta para acalmar o bebê que foi parando de chorar, abrindo os olhinhos devagar e por instinto passei a limpa-lo, lambendo sua pele e sentindo o gosto de sangue, nem me importando com isso.
Eu desviei o olhar do filhotinho para o ômega sem deixar de lambe-lo, o ômega estava piscando os olhos belos azuis e cansados e parecia não me exergar direito, até que desmaiou. Mesmo suado, com os cabelos castanhos grudados na testa, o ômega era simplesmente o mais belo que já vi em minha vida, com os olhos azuis semelhantes ao filhotinho, ele estava cansado e o bebê nas minhas mão se mexeu, soltando um som fofo ao abrir a boca e sorri largo para ele, deixando de lambe-lo e cheirando a barriguinha do filhote, que era tão pequenininho e frágil, cabia perfeitamente em minhas mãos que são grandes.
Eu coloquei o filhotinho no peito da mãe dele, o mesmo ficou quietinho deitando de barriga para baixo na barriga da mãe, que mesmo inconsciente segurou seu filhote com as mãos gordinhas e delicadas. Com o máximo de cuidado, peguei o ômega nos braços como uma noiva e o levei para minha alcateia o mais rápido que podia e sempre verificando se aqueles dois seres adoráveis estavam bem.
Quando cheguei na minha alcateia, minha mãe Rob e desesperou ao me ver aproximar de casa com um ômega e um filhotinho nos braços
- meu filhote, o que aconteceu? - perguntou ele preocupado, arregalando os olhos ao ver o ômega cansado em meus braços, como um filhote recém nascido nos braços. Então minha mãe o rosto do ômega.
- onde o encontrou? - perguntou preocupado, mas seus olhos estavam brilhantes vendo o pequeno filhote recém nascido e sorri pequeno, minha mãe sempre quis ser Vovó.
– ele estava dando a luz na floresta e sozinho, me pediu ajuda e não queria deixa-lo lá sozinho.. - digo com a voz rouca admirando o rosto do ômega que dormia tranquilamente em meus braços, segurando o bebê protetoramente no peito, seus lábios estavam formados num adorável biquinho.
Mamãe sorriu e já entendi o que viria, mas não importa, encontrei aquilo que precisava. Percebi que meu povo estava acumulando em nossa volta, olhando curiosos para meu ômega e o meu filhotinho.
- vou te ajudar a cuidar do seu filhote e da mãe dele, vou comprar algumas coisas que vai precisar... - Rob começou a falar super atencioso como sempre, até pegar delicadamente meu filhotinho nos braços com um sorriso emocionado, sempre foi o sonho dele ter um neto, entrou dentro da nossa casa comigo acompanhando.
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Depois de me ajudar a cuidar do ômega e deixa-lo bem limpinho, o levei para o meu ninho e aromatizei ainda mais o meu quarto, deixei o meu cheiro de menta bem forte
- Deixe o bebezinho perto dele, assim ele sentirá mais segurança. - me orientou minha mãe com a mão em meu ombro e obedeci, colocando o meu filhotinho limpinho e cheirosinho perto do rosto do meu ômega. Era impressionante a ligação que estava sentindo sobre aquele ômega, a minha besta revirava dentro de mim o querendo para sempre e de alguma forma sentia que aquele pequeno ser e o filhotinho deve ter sofrido muito antes de me encontrar.
- Deite perto deles, se precisar de mim, me chame! - aconselho minha mãe, me dando um beijinho na bochecha e saindo pela porta. Eu ansiosamente me aproximei da cama, aumentando meu cheiro e deitando ao lado do ômega com o filhote próximo aos nossos rostos. Aquele ômega era atraente, tinha um corpo cheio de curvas e um cheirinho de morango bem fraquinho, mas era delicioso.
Eu sentia que aqueles dois seriam a minha vida, para todo sempre e ninguém no mundo iriam tirar eles de mim. A minha besta estava com os olhos brilhantes vermelhos na direção daquelas duas maravilhas, eles eram meus, apenas meus!
