026

341 35 6
                                    

Saí do banho e vi da janela do quarto que Mason estava falando com a mãe.

Percebo que ele estava chorando. Já que estava limpando a bochecha com a palma da mão.

Organizei algumas coisas da Calie no armário que tinha no quarto e Mason entra.

— Já falei com a minha mãe e ela disse que se precisasse era só ligar para ela— concordei.

Depois de um tempo uma médica veio para avaliar a Calie. Toda hora os médicos vêm aqui.

...

Se passaram 2 semanas e a Calie ainda não acordou. Eu estava olhando a vista da janela do apartamento que o Mason alugou para ficarmos mais próximos do hospital.

Durante esse tempo eu tenho tido alguns ataques de pânico, pesadelos e ansiedade, eu venho fazendo acompanhamento com uma psicóloga. Que irônico né. Sendo psicóloga.

E ela me aconselhou a não ver a Calie por um tempo, porque ver ela naquela situação me deixava com mais angústia ainda.

Mason vai lá todos os dias. Eu sei que ele tenta ser forte, mas as vezes pego ele chorando.

— Amor cheguei. — disse Mason com umas sacolas de comida que pedi para ele comprar.

— Oi, como a Calie tá? — dei um abraço nele e ele me deu um beijo na testa.

Não sei se estamos mais juntos. Não nos beijamos mais e as vezes nem dormimos juntos. Ele dorme no sofá. Mas ele me chama pelos menos apelidos carinhosos de sempre.

— Do mesmo jeito. O que acha de irmos na praia de noite para exparecer um pouco? — sugeriu.

— Pode ser.

— Vou preparar o almoço, tá bom?— disse e eu concordei.

Fiquei muito abalada com o que aconteceu, não estou tendo paciência nem para pegar no celular.

Aposto que os fãs do Mason já estão desconfiando já que não estamos postando mais nada.

...

A noite saímos para a praia e ficamos andando.

Até que o telefone do Mason toca.

— Alô? — ele fez uma pausa — sim é ele mesmo.

Vi seu rosto mudar de frustrado para um rosto animado e feliz. Ao ponto de uma lágrima cair por um de seus olhos.

— Ok, obrigado. Já estamos indo.— disse ele desligando o celular. — Amor a Calie acordou— ele veio em minha direção e me deu um abraço.

Eu só sabia chorar igual uma criança.


— Calie!— corri até ela no seu quarto no hospital e abracei ela.

— Mamãe!— disse ela me abraçando também. — eu dormi por quanto tempo?

— Tempo demais neném — disse Mason abraçando sua filha a pegando no colo.

A menininha apoiou a cabeça no colo do seu pai em quando a médica tirava seu acesso no braço do soro.

— Já podemos ir para a casa moça?— perguntou Calie bocejando.

— O médico está vindo te avaliar princesa, aí você pode ir para casa com sua mamãe e com seu papai.

Depois do médico avaliar a Calie e ver que estava tudo bem. E graças a Deus ela não teve nenhum problema no crânio nem nada.

Fomos para a casa de Mason e decidimos voltar para nossa casa. Nosso lar.

Essas "férias" foram muito turbulentas, outro dia voltamos.

Então foi assim. Seguimos com a nossa vida voltando para casa.

Momentos de Malie (Mason+ Amélie)

— E então Mason? Como vai seu relacionamento com o amor da sua vida?— uma entrevistadora pergunta a Mason no programa que estava passando ao vivo na tv.

— Depois dela ficar tanto tempo pedindo, pedindo para voltar ao casamento eu aceitei — ele riu e me olhou da plateia do programa com Calie no colo.

— Mason! — eu gritei e todo mundo da plateia riu.

— Tá legal, o pedido foi meu.



— Por que você não atende em? — eu falei tentando ligar para Mason que disse que ia resolver algo na agência e ia voltar tarde. Mas o telefone não estava atendendo.

Fui no quarto da Calie para ver se ela já dormiu e me deparo com a cena do Mason dormindo no chão com um ursinho da Calie, ela na cama e os dois de mãos dadas.

— Esses dois viu...



— Filha para quem vai ser o primeiro pedaço de bolo?— no aniversário dela estava animada para saber quem ela homenagearia.

— Para os melhores pais do mundo! A vovó e o vovô!— todo mundo riu — e o segundo pedaço para o papai e a mamãe ! — beijamos ela na bochecha e o fotógrafo tirou uma foto.

— Olha, qualquer coisa que você sentir na escola é só pedir para ligar para o papai tá, é só falar que ele é o Finney que matou o próprio sequestrador.

— Mason! Isso é coisa que se diga a uma criança!— Calie riu.




— As vezes penso o quão sou sortudo... Por ter vocês na minha vida...— disse Mason nos abraçando enquanto estávamos na praia vendo o por do sol.



Amei tanto essa fanfic...
Mas é só de isso, laços se encerram não é mesmo?
Talvez um dia eu conserte alguns dos
vários erros dela e continue essa história.
Amanhã faço um epílogo.

Fim.

childhood enemies - Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora