Ellentya, a irmã mais nova de quatro filhas de um mercador falido. Negligenciada pelos pais ao nascer, Ellentya foi criada pelas irmãs mais velhas com todo amor, carinho e proteção do mundo. Mesmo quando a pobreza assolou sua família e Ellentya viu...
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Maratona 3/?
Ellentya acordou com a luz do sol e espaço aberto; nada além de céu limpo e montanhas cobertas de neve ao seu redor. Ela tomou ar com força, sentido seus pulmões encherem até não suportarem mais e então ela soltar. As sombras voavam ao redor dela, mas calmas e silenciosas. Ellentya engoliu seco, virando a cabeça para o lado para encontrar Rhysand sentado em uma poltrona diante do sofá no qual ela estava deitada, olhando as montanhas, o rosto incomumente sério.
Onde estava Feyre? Ou Ayla? Ou Lucien?
Ela suspirou quando a dor de cabeça se fez presente, o que chamou atenção de Rhysand, fazendo virar em sua direção. Não havia bondade em seus olhos. Nada além de um ódio infinito e gélido. Mas Rhys piscou e aquele ódio sumiu. Substituído por um profundo alívio. Exaustão. Ellentya não desviou os olhos do mar violeta coberto por estrelas, não prestou atenção na luz pálida do sol que aquecia o piso de pedra da lua... alvorecer.
— O que aconteceu?– perguntou. Estava com a voz rouca devido aos gritos–
— Você estava gritando– explicou Rhys. Ela não se importou de seu escudo mental estava erguido ou abaixado ou totalmente destruído– também conseguiu dar um prejuízo ao destruir a mansão de Tamlin quando se envolveu em escuridão e eles não conseguiram vê-la.
Seu estômago pareceu vazio.
— Eu machuquei minh....
— Não. Lucien criou um escudo de fogo envolta delas. Os três estão bem e em outro quarto.
— Você não foi...
— Segundo lei e protocolo– disse Rhysand, esticando as longas pernas–, as coisas teriam se tornado muito complicadas e muito confusas se fosse eu quem entrasse naquela casa e a levasse. Quebrar o escudo foi uma coisa, mas Mor e Amren precisaram entrar a pé, deixar as sentinelas inconscientes com os próprios poderes e carregar vocês até a fronteira para outra corte antes que eu pudesse trazê-las aqui. Ou Tamlin teria liberdade total para marchar suas forças até minhas terras e reivindicá-las. E como não tenho interesse algum em uma guerra interna, precisamos fazer tudo de acordo com as regras.
Ellentya olhou o braço, onde antigamente ficava a pulseira de ferro com as iniciais gravadas, ela tinha derretido enquanto aquelas chamas a consumiam. Os nós dos seus dedos não tinham qualquer sinal de machucados, imaginou que devido a sua cura rápida de feérica.
— O vento e as vinhas vieram de Ayla. A escuridão...é... parte do poder que você me deu, não é?
— É de se presumir que sim.
— Nada de asas?
— Se herdou alguma coisa da transfiguração de Tamlin.
— E dos outros Grão-Senhores? Gelo... isso é da Invernal. O que os outros podem ter me dado? Atravessar está ligado a algum de vocês em particular?