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Oi! Como vocês estão? Espero que bem. Antes de começar o capítulo quero falar com vocês um pouquinho. Nos últimos capítulos os comentários vêm diminuindo muito, inicialmente tentei ignorar isso, mas a cada capítulo foi ficando mais visível e não sei porque exatamente, não sei se vocês enjoaram da história ou ela não está tão boa assim, realmente não sei. Porém isso ne desanimou muito com a história da Elle e cheguei a pensar em não continuar ela. Bem, esse capítulo é mais um teste para ver as coisas melhor, colocar os pingos nos i definitivamente.

 Bem, esse capítulo é mais um teste para ver as coisas melhor, colocar os pingos nos i definitivamente

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A câmara do conselho da Cidade Escavada era quase tão grande quanto o salão do trono. Ecavada da mesma rocha preta, e as pilastras imitavam aquelas bestas enroscadas. Muito abaixo do teto alto em domo, uma mesa imensa de vidro negro dividia o salão em dois, como um relâmpago, os cantos foram deixados prolongados e irregulares. Afiados como uma lâmina. Rhys ocupou um assento na cabeceira da mesa. Ellentya ocupou aquele na ponta oposta. Azriel, Cassian, Demetria e Eros encontraram assentos de um dos lados, e Keir se acomodou no assento do outro lado. Uma cadeira a seu lado permaneceu vazia.

Ellentya se recostou na cadeira, girando o vinho que fora servido por um
criado de rosto petrificado um momento antes.

— Sei por que está aqui — falou Keir, sem rodeios. —

— Ah? — A sobrancelha de Rhys se ergueu lindamente. Keir os observou, desprazer estampado naquele belo rosto. —

— Hybern está se agitando. Suas legiões — um olhar de desprezo para Cassian e Azriel, para os illyrianos que ele representava — estão se reunindo. — Keir entrelaçou os longos dedos e os apoiou no vidro. — Quer pedir que meus Precursores da Escuridão se juntem a seu exército.

Rhys bebericou do vinho.

— Bem, ao menos me poupou o esforço de tocar no assunto com cerimônias. — Keir manteve o olhar fixo, sem piscar. —

— Confesso ter... empatia pela causa de Hybern. — Demétria se moveu sutilmente na cadeira. Azriel apenas fixou aquele olhar délido, onisciente, em Keir. —

— Não seria o único — replicou Ellentya, friamente. Keir franziu a testa para o candelabro de obsidiana, moldado como uma guirlanda de flores noturnas; o centro brilhava com luz feérica prateada. —

— Há muitas semelhanças entre o povo de Hybern e o meu. Ambos estamos presos, estagnados.

— Da última vez que verifiquei — interrompeu a Grã-Senhora —, você tem liberdade para fazer o que quiser há séculos. Mais até.

— Ah, mas somos livres aqui? Nem mesmo a totalidade desta montanha
nos pertence, não com seu palácio no alto.

— Tudo isto pertence a mim, devo lembrá-lo — respondeu Rhys, com
sarcasmo. —

— É essa mentalidade que me faz ver o povo engessado de Hybern como... semelhante.

— Quer o palácio lá no alto, Keir, então é seu. — Rhys cruzou as pernas. — Não sabia que o cobiçava há tanto tempo. — o sorriso de resposta de Keir foi quase viperino. —

Cursed Stars | ʳʰʸˢᵃⁿᵈ Where stories live. Discover now