Perfect

Capítulo 32

Aegon estava no berçário com seus filhos mais jovens, aquela era a hora de os alimentar, estava com Aemma nos braços.

— Lynara já voltou? — Aegon estava preocupado com filha, ele não gostava de deixá-la por ai enquanto Jacaerys estava em Driftmark, ele não confiava no outro homem.

— Não sei meu Príncipe, posso ir procurá-la se o meu senhor quiser — Amélia uma das babás que cuidou de todos os filhos de Aegon perguntou, a mulher beta foi a primeira amiga que Aegon fez na Ilha.

— Vá Amélia, traga ela pra mim, nem que seja arrastada pelos os cabelos, só que traga ela.

Antes que Amélia saísse a porta foi aberta rapidamente e Monterys entrou correndo, Aegon olhou pro filho.

— É urgente papai, vamos logo — Seu filho primogênito com Luke diz.

— Aconteceu alguma coisa? — Ele se levantou e colocou Aemma dos braços de Amélia.

— É Lynara e o filho do Tio Jacaerys — Aegon não esperou o menino terminar e saiu correndo.

Ele encontrou um cavaleiro Velaryon no meio do caminho.

— Cadê ela? — Ele perguntou ao homem.

— Eles estão no salão principal — O homem respondeu.

Quando Aegon chegou no local, Lynara estava ao lado de Lucerys, Rickon estava sentado segurando a mão do filho de Aemond, um Meistre estava na frente no menino, Aegon não tinha visão completa do menino.

— Olhe o que sua filha selvagem fez com meu filho? — Os gritos de Aemond ecoaram no lugar.

Seu irmão estava nervoso, Jacaerys estava ao lado dele, olhando com ódio pra Lynara.

— Papai — Lynara gritou quando o viu, até o grito de Aemond ninguém havia notado sua presença.

— Oque aconteceu? — Ele foi até a filha e ignorou os olhares de Aemond e de Jacaerys.

— Ela o atacou uma adaga — Luke respondeu.

Aegon olhou para o local, e era como se um deja vu passasse diante dos seus olhos.

Quando o Meistre saiu da frente do menino, Aegon engasgou vendo o rosto da criança, um corte começava no queixo de Aenys e ia até a orelha do menino, menino estava adormecido na cadeira.

— Por que você fez isso — Aegon perguntou a menina.

— Por que ela é uma selvagem, ela poderia ter matado meu filho, eu exijo uma punição — Aemond gritou.

— Você exige uma punição? você não é ninguém pra exigir nada Aemond — Aegon retrucou gritando.

— Vamos manter a calma, precisamos saber como isso aconteceu — Rhaenyra diz.

Aegon revirou os olhos, sua irmã estava tentando ser pacifista igual Viserys era.

— Rickon venha aqui agora — Ele chamou seu filho que soltou a mão de Aenys com relutância — Diga oque aconteceu? — Ele sabia que Rickon lhe diria a verdade.

— Eu estava levando Aenys até os dragões e Lynara apareceu no túnel e começou a brigar com Aenys — Seu filho disse.

— Está vendo, eu disse ela era uma selvagem — Seu gritou novamente, Aegon estava preste a pegar uma faca e arrancar a língua de Aemond pra ele calar a maldita boca por um segundo.

— Ele me chamou de Bastarda — Lynara disse.

— Isso é verdade? — Aegon focou os olhos em Rickon.

— Sim, ele disse que os pais dele falaram que Lynara era uma bastarda.

Aegon olhou furioso pra Aemond que estava ao lado do filho, Jace ainda olhava pra Lynara.

— Por isso eu o ataquei, eu queria fazer igual o papai Luke fez com você — Sua filha olhou pra Aemond que engasgou com as palavras da criança — Só que meu irmão me deteve.

— Calada agora — Aegon falou com a filha.

— Mas papai — Lynara prostetou.

— Lynara calada, não vou falar outra vez — Ele disse e a menina se encolheu perto de Luke — E vocês não vêem que tudo isso é consequências de suas ações — Aegon os encarou.

— Você está dizendo que meu filho foi machucado por minha culpa ? — Jace perguntou furioso.

— Sim, se você e meu irmão não falassem mentira sobre a paternidade de Lynara, nada disso teria acontecido, tudo é culpa de vocês dois.

— Você enlouqueceu completamente? sua filha atacou o meu e você quer me culpar? você não tem vergonha Aegon? — Aemond falou com a voz embargada.

— Por que eu teria, isso é verdade, minha filha nunca teria atacado seu filho desse jeito, se não tivesse o chamado de bastarda, e você que o ensinou Isso, então lide com as consequências de suas ações — Aegon diz com uma fria, ele defenderia sua filha até o último segundo.

— Rhaenyra você tem que fazer alguma coisa, seu neto foi atacado e você não fazer nada, vai deixar que as coisas fiquem assim? — Seu irmão estava implorando Rainha.

Sua irmã parecia atordoada com as palavras de Aemond.

— Eles são crianças Aemond, dois são, eu não posso punir uma criança e você sabe disso — Rhaenyra respondeu e Aegon sorriu.

— Mãe você não pode deixar isso assim — Jace deu um passo a frente.

— Calado tudo isso é sua culpa, se você tivesse mantido o pau, longe de Aegon, então fique calado, essa garota só existe por sua causa— Sua irmã disse em Alto valiriano.

Aegon quase teve uma ataque com isso, seus filhos falavam Alto valiriano como segunda língua, Lynara e Rickon haviam tudo.

Lynara olhou pra ele com os olhos cheios de lágrimas, depois os olhos castanhos de sua filha encontraram os de Jace.

— Querida — Ele tentou pegar na filha, só que ela saiu correndo — Eu vou atrás dela — Aegon saiu do lugar e correu atrás a filha.

Lucerys poderia lidar com o resto, Rhaenyra não faria nada mesmo, ele ganhou de Aemond outra.

Aemond estava sentado ao lado de Aenys, seu filho estava dormindo desde que foi atacado e ferido pela a filha de Aegon.

Aenys poderia ter morrido por causa daquela maldita criança.

— Você viu que sua mãe não defendeu Aenys, ela preferiu defender a garota por que sabe que Lucerys foi quem a criou — Ele diz ao marido.

— Eu sei.

— Mesmo tendo Aenys ao seu lado desde que ele nasceu, ela o deixou de lado pra agradar Lucerys, sua mãe nos mataria se Luke pedisse, temos que fazer algo — Aemond sentia seu corpo tremer.

— Eu sei Aemond, iremos fazer algo, eu não deixarei esse ataque contra Aenys passar impune — Jace se sentou do outro lado da cama e segurou a mão de Aenys — Aquela garota vai pagar por ter machucado nosso filho, eu te prometo isso meu amor.

— Eu quero a cabeça dela — Ele estava cansado de ser bom, ele foi assim nos últimos anos e só sofreu com isso, só que agora ele revidaria a tudo.

— Eu te darei ela em uma bandeja.