Quando Jungkook Salvatierra Jeon, líder impiedoso de uma organização criminosa, negocia sua alma com o Diabo para obter uma oportunidade de vingança, não imaginava que seu caminho cruzaria com o de Park Jimin, um sedutor dançarino de pole dance de c...
Meu Deus! Sumi de novo 😢 Sentiram saudades? Eu senti. MUITA ♥️♥️♥️
Antes de dar início, quero agradecer pelas quase 90 mil leituras e 10 mil votos em MD! Pretendo muito recompensá-los quando ela chegar nos 100k, mas por enquanto, só sei dizer MUITO OBRIGADO! 🥺
Agora, sem mais delongas, boa leitura! <3
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— Eu odeio essa merda!
Resmungou Jimin, lançando a flanela que estava em seu ombro sobre a mesa de bilhar.
Marta, que o ajudava a limpar o objeto, suspirou e voltou-se para ele em seguida, imitando-o ao inclinar o corpo e apoiar os cotovelos sobre a mesa.
— Já faz mais de uma semana, Piter. Acostume-se — disse ela, bagunçando os cabelos escuros de Jimin no processo.
— Eu não nasci pra isso, senhora. — O dançarino resmungou, em muxoxo.
— Senhora tá no céu — corrigiu Marta.
— Mas o respeito tá na terra. — devolveu, risonho. Marta não escondeu o riso, acertando o ombro dele com a própria flanela.
— Nosso chefe deve ser mesmo um homem muito paciente... — disse quando negou com a cabeça e voltou a limpar os cantos da mesa. — Aliás, desculpe a pergunta, mas como é que acabou indo morar com o senhor Salvatierra?
— Ah, bem... — Jimin coçou a nuca, erguendo o tronco da mesa.
Era óbvio que seus colegas de trabalho iriam questioná-lo sobre suas idas e vindas para o cassino no mesmo carro que o próprio chefe. Afinal, o que um simples funcionário faria pegando carona no Mercedes-Benz de um magnata como o Jeon?
Foi pensando nisso, que o mafioso instruiu exatamente o que Jimin deveria dizer quando estava montando a identidade falsa do Park. Lembrava-se do que deveria dizer caso algo como aquilo acontecesse.
Algumas semanas antes:
— Se perguntarem algo a respeito, o que deve dizer? — perguntou Jungkook, na intenção de ajudá-lo a memorizar as suas palavras.
— Isso é mesmo necessário? — Jimin rolou os olhos.
— Repita, Park.
O ruivo bufou, cruzando os braços. Logo, fez o que lhe foi mandado, a contra gosto:
— "Perdi minha casa e minha família em uma tragédia e não me restou mais nada"— repetia monotonamente. — "O senhor Salvatierra me encontrou e, além de um lugar pra ficar, me ofereceu um emprego em seu grande e luxuoso cassino".
— Perfeito — concordou Jeon, taciturno.
— Tenho apenas uma objeção a respeito — expressou o ruivo, em descontentamento.
