Anda o herói(?)

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  Anda o herói(?) sob densas copas:
  lhe bloqueiam luz(?); lhe dão frutas, porém.
  E ele segue a trilha, segue as rotas;
  se pergunta se nelas se mantém(?).

Anda o vilão(!) à luz do seu dia,
em visível campo invisível.
Nada teme, nada (ha)via;
segue o plano, insensível.

  Anda o herói(?) sob, apenas(?),
  finos(?) feixes de luz.
  Difícil caminho, invisível alvo;
  a certeza... o seduz.

Muda o herói se não suporta o caminho,
fugindo da noite(?), desviando do espinho.

  Muda o vilão se nota a verdade
  e adentra a selva de luz (s)em claridade.

Perde o vilão ao achar que venceu,
ao sumir de seu chão e ao domínio do breu.

  Vence o herói na certeza do que parece incerto(?)
  Se mantendo em rota,

mesmo que incerta(?), mesmo que...(?)

Anda o herói(?) na noite(?) fria,
na luz/na selva anda, todo dia,
toda a vida.

De Um que AcreditaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora