Já não tenho nada
Que o vento possa levar
E não há muro ou armada
Na qual eu vá depositarMinha confiança, que é só pra um
Já não há morada
Que eu intenda voltar
E não há pátria amada
Se não a saudosa e salutarMinha lembrança, onde só há um
Já não tenho estrada
Que eu queria pavimentar
E não há trilha ou escada
Que eu vá subir pra alcançarMinha esperança, que só está em um
Não tenho nada, além da cruz
Não há morada, se não de luz
Não tenho estrada, se não Jesus
E sem nada, ganhei tudoE tudo em Um
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De Um que Acredita
PoesíaPalavras de (des?)esperança, dedicadas aos que não mais(?) acreditam. O conflito entre o que se vê e o que se acredita, entre o que se tem e o que se espera: quem somos depende do que fazemos com essa eterna tensão. Esse livro gira em torno da...