Mundo de Ilusões

UM SONHO

Boa tarde, amores da minha vida. Como estão? Esperamos que bem. Vamos curtindo os capítulos calmos, vamos por um sorriso no rosto, aproveitar esse clima de MdI porque essa fic foi escrita pra isso. Não precisam ter medo, ficar nervosas, apenas curtam.

Claro que Valentina não aceitou eu ter saído da cama e foi atrás de mim no banheiro, eu pisquei e estava com ela de baixo do chuveiro terminando o que tinha começado na cama, era torturante pensar em como acostumar a viver sem ela presente no meu dia a dia.

Desci enquanto Valentina ficou no quarto falando com a mãe por ligação, o meu irmão estava na piscina aproveitando o sol.

- Bom dia - falei ao sentar em uma cadeira de praia ao seu lado.

- Feliz? - ele perguntou.

- Muito.

- Imagino - ele dizia segurando o riso - E com fome também - não foi uma pergunta.

- Como assim?

- Eu diria que certas pessoas esqueceram que essa casa não tem isolamento acústico - ele disse arregalando os olhos - Inclusive, eu preferia desouvir - refleti por segundos e a ficha caiu.

- Leandro!!! Você ouviu? - perguntei rindo com um misto de constrangimento e nervosismo.

- Sorte dos nossos pais é que eles saíram, mas infelizmente eu ouvi. Mas tudo bem, eu imagino que seja bastante coisa recuperar quatro anos de um soca fofo meia boca, eu entendo.

- Leandrooooo!!! - falei dando um tapa no seu braço e ele começou a rir.

- Vai negar? Tudo bem, maninha. Pode recuperar o tempo perdido.

- Trouxa, mas só para deixar claro, não era eu que estava recuperando o tempo de soca fofo - falei e ele me olhou chocado.

- DESOUVIIIR - ele gritava para o céu.

- Ué, você quem começou.

- Lulu soca forte, é de família - deu de ombros claramente demonstrando prepotência.

- Cala essa boca, trouxa.

- Preciso anotar para a Duda, agora temos a casa de praia, mar de Angra dos Reis, ela vai precisar de material para o livro de lugares que a Luiza transou.

- O sofá da casa de Duque - falei dando um riso maldoso.

- Que? Sério?

- O que você acha? - ele me encarou sério por algum tempo e entendeu que não era mentira.

- Puta merda - disse bagunçando os cabelos.

- Isso é inveja?

- Inveja? Nunca. Mas preciso contar para os nossos pais, o doutor Augusto vai amar saber disso.

- Não se atreva! - ameacei.

- Aquele sofá tem que ser queimado! - disse fingindo desespero enquanto eu ria.

- Você parecia estar achando ele bem confortável depois.

- QUE NOJO, LUIZA! Credo, você é minha irmã - disse fazendo ânsia de vômito.

- Dramático - falei rindo.

- Qual o motivo do drama? - Valentina perguntou ao se aproximar.

- Nada! - Leandro e eu respondemos rapidamente.