Protect me - Englot

Punishment

Oiii, como vocês estão?

Boa leitura! 💜

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New York, 10:20, Sábado.

Meu telefone chama na cômoda ao lado da cama, me acordando derrepente com o toque alto.

- Alô, Lili? - Atendo.

- Eu mesma. Como está? - A mulher me pergunta.

- Dormindo, mas bem, obrigada. E você?

- Ótima, melhor que nunca. - Ela diz com firmeza. Tenho certeza que tem alguma mulher nesse "ótima". - Está disponivel hoje a noite?

- Hum... - Eu penso. Disponivel eu estaria, mas não sozinha. - Então...

- O que? Vai me dizer que vai fazer algo de decente? Tipo estudar, trabalhar...

- Não, não. - Lili não era o tipo de pessoa que ficava atoa o tempo todo, pelo contrario, trabalhava bastante, mas se sentia quase que ofendida quando alguem recusava uma noitada para fazer algo do tipo. - Na verdade... Eu...

- Você?

- Eu... estarei com uma pessoa, para ser sincera. - Falo com a voz sutil e baixa para não acordar Engfa.

- Qual o problema? Leve ela junto. Quanto mais gente, melhor. - Sugere.

- É que...

- É que nada. Não importa quem seja, você vai leva-la e pronto. Ou ela é tão feia assim que não quer que vejamos? - Eu nem sabia para onde iriamos ainda e Lili já estava me arrastando a força.

- Não é isso. - Engfa passava longe de ser chamada de feia. Aquela mulher era a perfeição em pessoa. - Tudo bem, eu só preciso conversar com ela.

- Converse. Te mandarei o enderço, tenho certeza que essa "pessoa" conhece o lugar. - Diz em tom de deboche na palavra pessoa. - É uma boate bem interessante, tenho certeza de que vão gostar. - Eu me viro para o lado de fora da cama.

- Ok, ok. - Fui convencida. - Combinado, nos encontramos lá.

- Tenha um bom dia com sua mulher, Char. Tchau tchau. - Ela desliga.

Minha mulher? Esse rótulo não é ruim, eu realmente gostaria de ter Engfa como algo assim, mas ainda é cedo, eu havia acabado de pedi-la em namoro. Eu a amo e ela sabe, mas vários motivos nos empedem de pensar sobre isso agora. Talvez o fato de ela ser minha advogada seja o principal. Independente de tudo, Lili era uma ousada em dizer aquilo, mesmo eu já estando acostumada com seu jeito.

- Falando com quem, princesa? - A voz de Engfa surge quando eu me viro de volta, me assustando.

- Ai, Fa! - Reclamo alto. - Que susto!

- Susto? Está devendo algo? - Ela se aproxima, segurando em minha cintura.

- Não, claro que não, eu só achei que estava dormindo. - Tento soltar sua mão. Eu sabia exatamente o que ela faria com ela se eu não impedisse.

- Eu estava, mas seus murmuros com sua amiga me acordaram. - Ela insiste no toque e eu desisto de contrariar.

- Desculpa, não achei que fosse ouvir. - Ela solta minha cintura e leva a mão ao colchão ao lado oposto do meu corpo de onde ela estava. Se apoia nela, ficando por cima de mim, a poucos centímetros do meu rosto.

- Imagina, já era hora de eu acordar mesmo. - Ela deposita um selinho em meus lábios e eu resmungo baixo. Ela já estava me esquentando. - Ela te chamou para sair?