Absolution

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18° capítulo já, em gnt... passa rapído

Bem vindos e boa leitura!

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New York, 12:30, Sexta-feira.

O horário de almoço chega, eu fecho o escritório e desço de elevador até o primeiro andar, sorridente como nunca. Minha espectativa não era de voltar a esse lugar ainda hoje. Havia terminado todos os trabalhos mais cedo, logo não haviam motivos para continuar alí na segunda parte do dia, sem contar que a ansiedade não me permitiria fazer isso nem que quizesse.

Saio com o carro do estacionamento frontal do prédio e sigo rumo à casa, desviando dos outros veículos quando possível. Estaciono na garagem depois de Charlotte ir até portão para acompanhar minha entrada. Ela dá a volta no carro e me espera do lado de fora, eu abro a porta e saio, a fechando atrás de mim, ando animada até ela e a abraço sem dizer nada.

- Ei, o que foi? - Char pergunta, presa a meus braços.

- O que foi que eu te amo, te amo, te amo! - Digo.

- Amor, o que aconteceu? - Ela ri pela forma com que a chacoalho enquanto falo.

- Tenho uma notícia para você. - A solto e sorrio em sua direção.

- Qual? - Pergunta. Eu seguro suas mãos.

- E meu beijo de oi? - Pergunto para provoca-la. Ela parecia curiosa.

- Engfa! - Ela reclama e me beija, acatando meu pedido.

- Agora sim. Bem... Quer a notícia boa ou a ruim primeiro?

- O que? Você não disse que tinha notícia ruim. - Ela resmunga.

- Mas tem... E aí, qual?

- Então... a ruim primeiro. - Seu rosto ganha uma expressão não tão boa.

- A ruim é que... - Ela me olha, me encaminhando para entrar em casa. - Você vai ter que me aguentar pelo resto do dia hoje, já que não há praticamente mais nada para fazer no escritório.

- Besta, isso não é ruim. - Ela tromba em mim de propósito. - E a boa?

Eu paro e me posiciono em sua frente, olhando para sua expressão de expectativa enquanto penso em como exatamente contar isso.

- O juiz deu baixa no documento que dá fim ao processo... - Digo lentamente e ela me olha mais profundamente.

- Isso significa... - Talvez Charlotte não tenha entendido da forma que eu disse.

- Você está oficialmente absolvida.

Char sorri e me encara em êxtase, ela esperava algo bom, mas acredito que não exatamente isso. O processo corria de forma desanimadora há um tempo, porém, de terça-feira para cá, o caminho foi alterado e, imprecionantemente, em uma semana, tudo acabou bem.

- Você está brincando? - Diz, movendo-se para me abraçar.

- Não, não estou. Inclusive já até combinei com Lili para comemorarmos isso juntas.

- O que? Como? Você tem o número da Lili? - Questiona, agarrada a meu pescoço, me olhando.

- Eu dou meus jeitos... na verdade, pedi para ela sem que você percebece naquele dia na boate.

- Amor, você é incrível. - Ela me beija. - Eu já sabia que daria tudo certo no processo, até porque com uma advogada dessas é dificil dar errado.

- Não fala assim que eu acostumo. - Brinco.

Protect me - EnglotOnde histórias criam vida. Descubra agora