Lana.EU ESTAVA PLANTADA NA PORTA do quarto, esperando minha mãe sair do celular, e meu pai ajeitar sua gravata, que sinceramente, estava parecendo uma missão impossível.
Naquela semana meus pais finalmente foram me ver. Eu estive ansiosa pela chegada deles.
--- O que acha? - ele questionou a mim, ajeitando a gravata que estava no entanto torta.
--- Pai, estou atrasada. - supliquei, batendo os dedos na madeira da porta.
--- Eu sei, quero passar uma boa impressão. - contou, desistindo de ajeitar a gravata amarela. --- Fingi que isso tá certo.
Eu realmente sei de onde veio todo esse meu humor. Pensei.
--- Ruth? - chamou papai. Analisando mamãe sentada na cama com as pernas cruzadas como se estivesse em um restaurante chique.
Olhei para ele e nós rimos disfarçadamente.
Pelo que parecia, a conversa era a trabalho. Por que estava sempre tão focada em seu trabalho? O tempo que passava longe de mim é de Rick já não era o suficiente para resolver tudo?
Não é como se eu não estivesse acostumada a isso, até porque desde de criancinhas, eu e rick fomos criados pela nossa tia. Pois meus pais sempre estavam à trabalho, e nunca tinham muito tempo.
No entanto, por mais que se esforçassem para nós ver constantemente, as vezes ainda não parecia o suficiente.
--- Podem ir, tenho que resolver umas coisas. - cessou ela, percebendo nossos olhares a mesma. --- Onde Rick estar? Preciso falar com ele.
--- Rick estar em uma entrevista de emprego, te disse mais cedo. - falei, abafando a pequena frustração que tinha sentindo.
Ela sorriu desinteressada, e acenou, como tchau.
--- Vamos, cenoura. - disse papai, em sua forma doce de me apelidar.
Eu deixei para lá, e fui.
Ruby estava em em frente a sua casa, acenando para nós com pulinhos de alegria. Correu até meu pai e disse:
--- Sr. Thompson. - apertou a mão a dele, tão energética, que podia jurar que a mão de meu pai ia arrancar a qualquer momento.
--- Como vai pequena ruby? - ele disse, a comprimetando com com um beijo na testa.
--- Por favor, pequena ruby é passado, agora sou uma mulher. - afirmou, enchendo o peito de glória.
[...]
Ao chegar, despedimos de meu pai, e deixamos com que retornasse para casa novamente.
O sinal já havia tocado, e a maiorias das pessoas estavam entrando.
Honestamente, quando me recordei de que teria aula de álgebra, fiz uma cara feia, e me recusei a assistir aquela aula, cuja voz do professor me dava sono.
--- Lana? - disse ruby, a frente de mim, quando passamos dos degraus.
--- Vou ao banheiro primeiro e depois vou para a sala. - falei lentamente, assim como meus passos.
--- Quer que eu vá com você? - perguntou, com as sobrancelhas pouco erguidas, e os braços cruzados, como uma madame.
--- Não, pode ir. - respondi, tentando passar um ar de que não estava pensando seriamente em matar aula.
Ruby volta-se para frente, seguindo seu caminho. E eu voltei para trás, descendo as escadas.
Com uma certa tensão sobre meu corpo, me afastei da entrada da escola. Até que meu corpo é esbarrado com outrem.
--- Ruivinha! - esbanjou, com a voz simpática, e o sorriso travesso. --- O que ainda faz aqui do lá de fora?
Agarrei seu braço, o arrastando para fora do campo da escola. Enquanto os portões ainda estavam abertos.
--- Não deseja me comprimeta primeiro? - falou, estendendo a mão direita.
Mordi os lábios meio apreensiva de alguém me pegar lá fora.
--- Você estar cruel hoje, ruivinha. - comentou mason, parecendo divertindo-se com a situação.
Sua outra mão carregava um copo cheio de café.
--- Ah, trouxe para você. - disse, entregando-o para mim.
--- Obrigado. E desculpa te puxar desse jeito pro lado fora. - me expliquei.
Aceitei o pegando, e logo tomando um gole. Porque de fato café sempre foi minha droga.
--- Obrigada, você é um anjo com asas bonitas. - agradeci, e ele remexeu os ombros, convencido.
--- Então, o que viemos fazer aqui, fora da escola? - reformulou a pergunta.
Me dei de conta que os portões haviam se fechado, e de que mason não poderia mais entrar.
--- Que droga. - falei, com preocupação. --- Desculpa.
--- Não esquenta. Eu tava surtando so de lembrar que ia ter aula álgebra. - afirmou, nem dando atenção aos portões fechados. --- O que ia dizer mesmo?
--- Eu vou matar aula. - respondi.
Ele sorriu maroto, ajeitando seu boné, colocando-o para trás, deixando o mesmo com um ar aventureiro.
--- Esse boné te deixa parecendo um pescador. - comentei, sendo humorística.
--- Pescadores não usam esse tipo de boné. - protestou, levando a brincadeira adiante.
--- Meu tio usa. - respondi.
--- Então seu tio é estiloso. - disse, enfiando as mãos nos bolsos de sua bermuda.
--- É, ele é. - confirmei. Lembrando do dia que meu tio usou um shorts azul com bananas em uma reunião de família.
Ele mudou sua posição, ficando lado a lado comigo. Retirando suas mãos dos bolsos, envolveu seu braço sobre meu ombro, e disse:
--- Que tal um pouco de aventura com bicicletas? - sugeriu, esboçando um sorriso.
--- Acho ótimo. Faz tempo que não ando de bicicleta. - aceitei, vendo sua posição de folgado com o braço em volta do meu pescoço.
Mason as vezes me parecia ser um personagem literário de um livro de romance, sendo ele o engracadinho sarcástico, que todas as leitoras têm uma uma queda.
--- Vamos pegar as bicicletas na sua casa. - avisou, começando a andar, enquanto o vento relaxante batia em nossos rostos rosados.
--- Meus pais estão em casa e minha tia também. Como vamos entrar na garagem se não tenho a chave? - indaguei, deixando ele pensativo.
Estalou a língua.
--- Meus pais não estão em casa, posso pegar a minha bicicleta pra mim, e a da minha irmã pra você. - disse. --- Mas a minha casa é um pouco longe, lamento se a Sra suar um pouco. - implicou, jogando sarcasmo.
Me esquivo de seu braço sobre meu ombro e saio correndo, deixando mason para trás.
--- O que tá fazendo? - ele disse, em um tom alto. --- Você nem sabe onde é minha casa!
Logo começou a correr, assim como eu.
--- Quem vai suar agora? - zombei, dando olhadas rápidas para trás.
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oioi amores, o que acham de capítulos maiores?
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𝐅𝐔𝐍𝐍𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋 ; 𝗆𝖺𝗌𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖺𝗆𝖾𝗌.
Romance✧˚ · . 𝐔𝐌 𝐆𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀 𝐂𝐇𝐔𝐕𝐀 pode fazer todo o romance. Dizem que cavalheirismo foi deixado para trás junto com nossos avós, mas mason ao ver lana fugir da chuva a caminho da escola, decide a acolher.