𝟬𝟭𝟭. | até logo.

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Lana.

RUBY E SEUS PROBLEMAS.

Ruby passava a chapinha em seus cabelos loiros, de forma inquieta. Mordendo os lábios e me olhando através do espelho, atenta às minhas opiniões acerca do acontecimento de mais cedo.

--- Mas você gosta dele, certo? - verifiquei, vendo um pouco de fumaça sair da chapinha.

--- Isso não quer dizer que eu tenha que ser fácil. - afirmou. --- Mamãe disse que mulher deve ser como uma pérola. Algo difícil de se conseguir.

--- Verdade. - concordei, batendo os dedos no copo de água que estava na minha mão. --- Mas não acha que vai confundi-lo?

--- Como assim? - abaixou a chapinha, mantendo o olhar em mim, através do espelho do banheiro.

--- Ele pode ficar confuso em relação a vocês. Se você ficar nesse dilema de uma hora mostrar ter interesse nele e logo em seguida agi como se ele fosse uma roupa a qual você enjoou, vai deixá-lo pensativo. - argumentei, em seguida bebendo um gole de minha água gelada.

--- Acha que eu fiz errado em ter o afastado na hora em que ele ia me beijar? - questionou, com preocupação na voz e nas expressões.

--- Não...mas, é que você meio que falou que empurrou ele. - comentei.

Ruby franziu a testa, olhando com discordância.

Eu bebo um imenso gole de água.

--- Do jeito de estar dizendo parece que eu o empurrei com um chute de karate. - indagou, ficando indignada.

Voltou a sua chapinha.

--- Desculpe, eu não estava no momento, então não posso dar muitas opiniões. - respondi, terminando meu copo de água, que a um minuto atrás estava cheio.

--- Claro, porque estava matando aula com Gilbert blyther. - casuou, deixando escapar um leve sorriso.

--- Foi muito bom. - eu disse, desabrochando um sorrisinho contente.

--- Percebi. Foi para sorveteira, andou de bicicleta e tudo mais. - comentou, entre risos curtos. --- Se seus pais descobrirem...

Minha tia já sabia, só não sei se tinha contado para meus pais.

--- Sou quase uma sem teto. - brinquei, ouvindo ruídos de um celular por ali.

--- Quem é? - perguntou a loira, me vendo caçar o celular.

--- Talvez seja o miguel. - zombei, para deixá-la trêmula. --- Talvez ele queria saber se você ainda vai sair com ele.

--- Nem me fala, depois disso, não sei se ele ainda vai querer ir. - respondeu, finalizando sua última mecha.

--- Foi ele que te chamou, ele tem que ir, querendo ou não querendo. - falei, encontrando o celular de ruby, por debaixo de todas aquelas cobertas de sua cama.

--- QUEM É? - questionou, ficando tensa, saindo do banheiro e correndo até mim.

--- Mason. - respondi, quase em um sussurro.

Atendo a chamada.

Ruby enconsta em mim, querendo ouvir a conversa.

--- Oi ruby. - ele disse, na sua voz simpatia e agradável de se ouvir.

‐-- Oi mason. - respondi, com ruby cada vez mais perto de mim.

--- Lana, liguei várias vezes para você. Por que não atendeu? - contou choramingando.

--- Ligou? - avistei meu celular largado na cômoda de ruby. Sinceramente o papo estava tão bom que eu nem lembrava que meu celular estava ali. --- Meu celular vive no silencioso. - justifiquei.

Ruby me besliscou, falando alguns sermões baixo. Ela odiava me ligar porque sabia que meu celular sempre estava assim, tornando a chance de eu atender pouca.

--- Tudo bem? - perguntou ele, devido aos murmuros por trás da chamada.

--- Sim. - dou um tapa em ruby de leve. --- O que queria?

--- Aí!

Fez uma pausa. Nós ouvimos alguns murmuros, não dava para identificar sobre o que se tratava.

Mason demorou em torno de 2 minutos para responder.

--- É que... - alguém corta sua fala, e ele se cala.

Eu e ruby nos aquietamos mais ainda para poder ouvir a conversa com mais clareza. E até mesmo identificar de quem era a voz.

--- O que tá esperando, fala logo. - a voz feminina é posta em chamada.

--- Calma! - exclamou mason.

Então ele volta a ligação.

--- Lana? Tá aí ainda? - disse, agora a voz ecoando. Como se estivesse entrado no banheiro.

Imaginei que fosse para abafar qualquer ruído de conversa.

--- Sim.

Eu e ruby estávamos a roer as unhas. Parecíamos até duas fofoqueira de plantão.

--- Minha amiga Madeleine vai dar um festa, não quer vim e trazer ruby? - disse, finalmente.

Ruby tossiu seco.

--- Que foi? - falou ele.

Empurrei ruby para o lado. Me afastando da mesma.

--- Onde vai ser?

Fez uma pausa, sendo ela curta.

--- Eu te busco. Só uma coisa, eu liguei para a ruby porque eu e Madeleine estávamos fazendo um plano para miguel e ela se verem, e miguel esclarecer o que realmente queria fazer hoje mais cedo. - explicou. --- Ele não sabe que estou ligando.

Sorri para ruby, que estava aos nervos.

--- Só venham, será divertido. - cessou, com a voz falhada. --- Usem máscaras. É como um daqueles bailes de máscaras.

Pingarreiou a garganta.

Eu encarei ruby.

--- Nós vamos, até logo.

Ele desligou a chamada.

Ruby pulou em cima de mim.

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𝐅𝐔𝐍𝐍𝐘 𝐆𝐈𝐑𝐋 ; 𝗆𝖺𝗌𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖺𝗆𝖾𝗌.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora