Capítulo 2

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Um mês depois

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Um mês depois

__Filha? -- ouvi meu pai me chamar -- venha querida, o café está servido.

Desço as escadas, indo em direção a sala, onde se encontra uma mesa farta. Hoje me levantei cedo para ir para empresa do meu pai, junto dele. Meu pai tem uma empresa de engenharia, e eu estou na faculdade, cursando arquitetura, faço estágio na empresa do meu próprio pai, vai falar que isso não é um puto privilégio?

Adentro o ambiente, indo onde meu pai está sentado, dando um beijo em sua buchecha.

__ Bom dia papai.

__ Bom dia meu amor, dormiu bem?

Papai perguntou, afirmei com a cabeça. Me sentando e me sirvo com um pouco de café, que é feito na moka, é uma cafeteira italiana. A moka, deixa o café mais forte e com um sabor mais intenso, do jeito que eu gosto. Pego também um croissant e como calmamente.

__ Precisamos falar sobre algo importante que fui avisado ontem a noite -- papai começa a falar, ganhando minha atenção -- é sobre os negócios do clã.

Os Constantine's, são aliados da Cosa Nostra, na verdade, meu pai teria que ser o Dom, após a morte do seu irmão, que morreu em um acidente se carro junto da esposa. Mas, não foi isso que aconteceu, como meu tio Joseph, deixou três filhos, um deles iria assumir, já era pra ter assumido na grande realidade, porém, o "Dom desaparecido", assim conhecido meu primo, simplesmente sumiu. Papai chegou a pensar que ele estava morto.

__ O que houve? Alguma carga foi apreendida? -- Perguntei, levando minha xícara de café a boca.

__ Não filha, os tráficos estão perfeitos. -- ele continuou a me olhar-- Pedro voltou. Os rumores se espalharam rápido, até os inimigos da Cosa Nostra já estão sabendo. Ele está de volta, e tenho certeza que vai tentar me apagar e você corre risco também -- ele deu uma breve pausa -- por isso, contratei um segurança particular para você.

Olhei para o meu pai espantada, que merda é essa?

__ Pai, os nossos soldados já são suficientes para a minha proteção, não preciso de outro brutamonte no meu pé para cada lado que vou, seu me cuidar sozinha.

Falei séria, tentando passar autoridade.

__ Não adianta discutir comigo Naya, já está tudo resolvido, ele irá começar hoje.

__ Mas pai...

__ Chega Naya, sua segurança é tudo pra mim. Não posso colocar a vida da futura Domi da máfia em jogo -- Domi é senhora, e sim, eu seria a chefe após a aposentadoria do meu pai -- ainda mais sabendo, que Pedro quer a minha cabeça.

__ Não tem como o senhor saber disso. Por que acha isso?

Dei de ombro, vendo meu pai ficar nitidamente nervoso.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Where stories live. Discover now