Capítulo 9

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Acordar sozinha na cama, depois de uma noite quente e recheada de sexo, não era exatamente o que eu esperava

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Acordar sozinha na cama, depois de uma noite quente e recheada de sexo, não era exatamente o que eu esperava. Meus olhos se abriam devagar, acostumando com a claridade que vinha do lado de fora do quarto, enquanto passava a mão ao lado vazio da cama, procurando por ele e, não o encontrando, me deixou com um mau humor fodido.

Não sou o tipo de mulher que faz o maior darma quando acorda sem ter alguém do lado no pós sexo. Sexo casual existia para isso, se divertir, transar e cada um pro seu canto, sem frescura, exatamente nessa sequência. Porém, essa situação era diferente. Existia uma atração maior além da causal entre nós dois, ou era isso que eu achava.

Não conheço ele tão bem pra saber das coisas que ele mais gosta, mas o conheço o suficiente para sabe que, de romântico, ele não tinha nem o dedinho do pé. Não esperava um farto café da manhã, com rosas e chocolates, esperava apenas acordar com ele ao meu lado, tendo um bom sexo matinal.

Levantei da cama, fazendo minha rotina de todas as manhãs. Tomar um banho relaxante, rezando para levasse minha frustração embora, o que foi em vão. Escolher a minha roupa do dia, fazer uma leve maquiagem, calçar meus lindíssimos saltos e descer tomar o meu café, minha parte favorita do dia.

Meu salto ecoava na casa, enquanto me dirigia a sala de jantar, onde a mesa do café da manhã já estava servida. Sentei-me em meu lugar costumeiro e comecei a me servir com o café e um pouco de leite morno.

Estava sozinha na mesa, papai disse que voltaria hoje, mas não sei. Ultimamente ele anda estressado por conta dos desvios e roubos das nossas cargas. Disse a ele para me deixar resolver, mas ele insiste em dizer que é perigoso. Eu não consigo entender, papai quer que eu fique em seu lugar quando chegar a hora, mas não me deixa ir tomar a frente de coisas simples como essa. Será que ele esconde algo de mim?

__ Tomando café sozinha? — queimei a ponta da língua com o susto que levei — Achei que tomaríamos café juntos!

Encarei Gabriel sem acreditar no que ele dissera. Quem tinha fugido da cama havia sido ele e não ao contrário. Ele veio a passos decididos em minha direção, tirou a xícara de café das minhas mãos, colocando-a de volta em cima do pires e se abaixou, ficando da minha altura.

__ Desculpa ter saído da cama! — disse pegando minha mão, entrelaçando na sua — Tinha planos de te acordar com a minha língua no meio das suas pernas.

Apertei minhas coxas uma na outra, pois tive um pulsar involuntário lá embaixo só de imaginar sendo acordada assim.

__ Aonde foi?

Perguntei sendo direta. Sei que não tenho direito de cobrar nada dele, afinal, não temos compromisso nenhum, mas eu ignorei totalmente esse fato.

__ Fui resolver alguns assuntos! — arqueei uma das minhas sobrancelhas, esperando que ele dissesse mais detalhes — Seu pai me pediu para tentar localizar uma das cargas roubadas.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Onde histórias criam vida. Descubra agora