Capítulo 8

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Cheguei na boate de madrugada, que estava lotada, tanto no seu interior como fora dela, fila de pessoas querendo entrar

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Cheguei na boate de madrugada, que estava lotada, tanto no seu interior como fora dela, fila de pessoas querendo entrar. A Star Club foi um dos meus melhores investimento, a melhor fachada para, os verdadeiros negócios dos Lovatelli, passar despercebidos.

Sair um pouco daquela casa foi um alívio, já me sentia sufocado dentro dela. Não consigo ficar muito tempo em lugares fechados, excluindo meu escritório no alto da boate, é claro. Era nele que arquitetava meus planos contra meu tio, principalmente o de hoje. Ele estava para receber uma grande quantidade de armamento pesado, mandei meus homens roubarem a carga assim que cruzasse a Lombardia, bem ao norte da Itália, perto da fronteira com a Suíça.

Não sei que qual país ele pegava os armamentos e não tinha nenhum interesse em saber, a única coisa do interesse da Cosa Nostra, era foder com Alberto e te-lo rastejando aos meus pés, me pedindo ajuda, para o seu negócio não ir por água abaixo. Porém, se dependesse de mim, ele iria perder tudo, assim com eu perdi uma vez.

Passei pela fila de pessoas na entrada da boate e adentrei o local lotado. Segui rondando o lugar em busca de alguma mulher gostosa para foder.

__ Irmão - olhei para para trás quando senti a mão de Peter em meu ombro - faz tempo que não aparece aqui, tenho novidades.

__ Se for algo relacionada a carga que mandamos roubar, prossiga - fiz uma pausa - Caso contrário, nada me interessa.

Fui em direção ao bar com Peter me seguindo.

__ Dois Martinis com três azeitonas - meu irmão pediu ao bartender - Nem mesmo alguém chamada Beatryce?

O olhei sem acreditar. Ela não poderia estar aqui.

__ Está brincando comigo? - rosnei mau humorado - Porque se estiver, eu soco a sua cara Peter.

Meu irmão exibiu um sorriso sínico a mim, o que me deixou irritado. Duas características marcantes dos Lovatelli, sem sombra de dúvidas eram: Sabíamos ser cínicos e irônicos, e ter o pavio curtíssimo, alguns dizem que nem tínhamos.

__ Não brincaria com algo assim - ele estreitou os olhos - Sei como ela é importante para você.

__ Está dizendo que Tryce está mesmo aqui?

Viro de frente para a pista de dança e corro meus olhos em busca dela, mas não a vejo

__ Está no seu escritório! - disse indicando com a cabeça - Vai lá irmãozinho, anda tenso ultimamente, vai ter uma trepada com ela.

Passei a mão na taça com o meu martini e passai pelas pessoas que dançavam na pista. Cheguei a escada, guardada por um dos meus homens, que me deu passagem assim que me viu. Subi um degrau por vez, sentia meu sangue começar a ferver, há mais de dois anos que não a vejo. Abri a porta do escritório e a busquei com os meus olhos, mas não a encontrei.

__ Tryce? - a chamei sem obter uma resposta.

Fechei a porta atrás de mim e segui caminhando até chegar a ponta da minha mesa, onde atrás dela havia minha cadeira, que se virava para mim, revelando a mulher que me fez passar noites sem dormir.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Onde histórias criam vida. Descubra agora