Capítulo 6

21 3 1
                                    

Aquele beijo não poderia ter acontecido

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Aquele beijo não poderia ter acontecido.
Aquele beijo não poderia ter sido trocado.
Aquele beijo não poderia ter sido tão bom.
Eu não poderia ter gostado tanto de beijar aquela boca doce e rosada.
Que merda eu fiz da minha vida, porra! 

Passaram três dias desde daquele beijo louco, e nesses três dias, a maldita patricinha não parou de provocar. Durante o dia tentava fugir dela, ficar o mais longe possível, mas, as vezes, era uma tarefa falha, pois Naya sempre vinha atrás de mim.

Muitas das suas provocações, era sempre a noite. Eu tenho insônia e aquela garota deve ter descoberto que fico perambulando pela casa escura. Naya sempre me provocava com baby doll transparente, camisolas provocante também com transparência, que eu tinha vontade de rasgar a peça fina e te-la nua somente pra mim, para fazer o que eu quisesse com seu belo corpo.

Tudo isso é uma tortura para um homem sexualmente ativo como eu, mas desde que comecei a trabalhar para Alberto, minha vida sexual ficou em segundo plano, eu não  fodo há não sei quanto tempo, e isso está me mantando. Nunca fiquei tanto tempo sem sexo.

Passo as mãos pelos meus cabelos indignado com toda essa situação de merda. Saio do meu quarto e vou para a cozinha fazer algo para comer e tentar me distrair.

O pai de Naya, ainda não voltou dos seus assustos ilegais, e eu, praticamente estou sendo babá dessa garota. A cozinheira também já foi embora, olho no relógio da cozinha e são quase uma da manhã.

Vou até a geladeira, pego um dos hambúrguer de frango que fiz a tarde, pois estava no tédio, e o tiro da assadeira onde o deixei. Unto uma frigideira com manteiga e coloco o hambúrguer para fritar. Corto o pão brioche ao meio, tosto ele em outra frigideira com manteiga, distraido em pensamentos.

__ Alem de segurando, você é cozinheiro? -- Olho para a porta da cozinha e vejo a personificação do diabo parada nela -- O que mais você é, que eu não sei ainda?

A maldita está usando uma de suas camisolas finas e transparentes. Meus olhos varrem suas curvas generosas e param em seus seios medianos, consigo ver seus mamilos enrijecidos atraves do tecido fino. Será que seus seios encaixariam perfeitamente em minhas mãos? Com toda a certeza sim, além do mais, eu já os tive em minha mão.

__ Gosta do que vê Gabriel?

Me pergunta com a voz carregada de um tom sexy. Isso me tira do devaneio do seu corpo e me faz levantar o olhar até seus olhos, que brilham em sinal de vitória, de ter conseguido aquilo que tanto queria. Que menina do cão.

__ Está enganada Naya, não olhei para nada.

__ Para vai! Eu vi o jeito que olhou para os meus mamilos. -- Ela sorri -- São lindos, não são?

Olho para seus lábios onde o sorriso se amplia. Reviro os olhos e continuo prestando atenção no hambúrguer, que quase queimou.

__ Estou com fome -- a ignorei -- Faz um pra mim? Por favor.

Amando O Inimigo (Cosa Nostra) Where stories live. Discover now