Em um universo onde a magia transcende as páginas conhecidas da saga Potter, esta história reveladora mergulha nas sombras que envolvem a família mais célebre do mundo mágico. À medida que os véus do passado são erguidos, uma destemida protagonista...
Após saírem da loja do senhor Olivaras, começaram a percorrer o Beco Diagonal em silêncio. A luz começava a diminuir, e na mente de Audrey surgiam inúmeras questões sobre seus pais e sua varinha. Ela caminhava calada, observando o chão, o que intrigava Draco, pois sabia que ela costumava ser bastante falante.
"Como o senhor Olivaras sabe de quem sou filha?"
" Por que meu padrinho nunca me disse nada sobre meus pais?"
"Por que foram mortos?"
"Será que eles eram boas pessoas?"
"Será que não eram?"
" E essa varinha?"
"Por que uma varinha tão poderosa como aquela me escolheu? Será que é porque..."
Preocupado, Draco a chamava.
– Audrey! Audrey!
– Ei? Desculpe, estava perdida em pensamentos... – ela sorri.
– Por que chora, meu bem? – uma voz estranha, meio sussurrada, alcança Audrey.
– Não é nada – responde.
– O que você disse? – Draco perguntou.
– Estava respondendo à voz...
– Voz? Que voz? – Perguntou preocupado.
– Ele não pode me ouvir, apenas você pode.
– Por que eu te ouço? – Audrey perguntou.
– Porque você é uma ofidioglota.
– Você é uma cobra então?
– Com quem está falando? Audrey... – Draco pergunta novamente.
– Aparentemente com uma cobra... – ela fala receosa, e Draco arregala os olhos.
– Isso é muito legal! Sempre quis falar com cobras – ele sorri, e Audrey suspira.
– Vamos atrás dela!
Audrey pega a mão de Draco e o puxa na direção da voz.
– Vamos simplesmente sequestrá-la?
– Claro que não! Vou comprá-la.
Ao entrarem na loja, Audrey observa cada detalhe.
– Vou levar a cobra da vitrine - Audrey sorri.
– Custa 70 galeões e 35 sicles.
Audrey pega sua bolsa de dinheiro e entrega o montante para o senhor.
– Certinho, pode pegá-la com o Cleber – ele aponta para outro vendedor.
– Tá bom, vem Draco?
– Pode ir na frente...
Audrey estranha mais a situação e segue em direção à sua nova companheira, uma cobra que a aguarda na vitrine.
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