8ª Cap. - O duelo à meia-noite.

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Draco nunca imaginou que encontraria alguém que detestasse tanto quanto Harry Potter. Entretanto, os alunos do primeiro ano da Sonserina só compartilhavam uma aula com os alunos da Grifinória, a de poções, o que o fazia acreditar que não precisaria suportar Potter por muito tempo. Isso, é claro, até perceber que Audrey estava se aproximando bastante dele e de Weasley, o que irritou profundamente Draco. Essa esperança de não ter que lidar com Potter por muito tempo foi rapidamente dissipada quando um aviso foi pregado no quadro de avisos da comunal, fazendo todos gemerem. As aulas de voo começariam na quinta-feira, e os alunos das duas casas teriam que aprender juntos.

- Finalmente as aulas de voo começarão, vou arrasar nelas. – Audrey diz animada. – E o melhor, vai ser com o pessoal da Grifinória.

- Vou adorar ver o Pottah bancando uma de palhaço montado em uma vassoura – Draco diz e os outros riem.

- Ele pode ser bom, Malfoy – Audrey retruca irritada.

- Ihhhh, chamou pelo sobrenome... se ferrou Draco – caçoou Theo.

- Cale a boca, Nott – ela fala friamente fazendo-o se encolher. – É tão difícil para meus amigos se darem bem?

- Sim – eles falam juntos.

Audrey fica frustrada e se levanta na direção da porta da comunal.

- Aonde você vai? – Draco pergunta arqueando as sobrancelhas.

- Na comunal da Grifinória – ela responde seco.

- Por que você tem que se meter com aqueles Grifinórios metidos? – ele disse irritado.

- Então eu sou metida? – ela se vira ficando de frente para ele. – Acho que se esqueceu que eu sou das quatro casas, Malfoy – ela fala escondendo estar magoada.

- Não quis me referir a você, não foi o que eu quis....

- Mas foi exatamente o que disse.

Audrey sai da comunal da Sonserina e aparata na frente da comunal da Grifinória antes que alguém pudesse falar algo.

-Senha? – pergunta a mulher gorda.

- Cabeça de dragão – disse ela, e o retrato se inclina para a frente revelando um buraco redondo na parede. Então ela entrou em uma sala redonda cheia de poltronas fofas.

- Olá, Audrey.

- Oi Rony – ela sorri e se senta em um sofá. – Estou animado com a aula de voo ser com vocês.

- Típico – disse Harry, desanimado se sentando ao lado dela no sofá. – É bem o que eu queria, fazer papel de palhaço montado em uma vassoura para aprender a voar.

- Você não sabe se vai fazer papel de palhaço. – disse Rony, sensato. – Em todo caso, sei que Malfoy vive falando que é bom no quadribol, mas oposto que é conversa fiada.

- Não fale assim dele.... – ela retruca.

Draco realmente tinha uma obsessão notável por voos. Constantemente, ele se queixava em voz alta de que os alunos do primeiro ano nunca entravam no time das casas, e suas histórias de bravura em vassouras sempre terminavam com ele escapando por um triz de trouxas em helicópteros. No entanto, ele não era o único: Theo, compartilhando suas próprias narrativas, contava como passara metade da infância voando pelo campo montado em uma vassoura. Até Rony, em suas histórias, mencionava uma vez em que quase batera em uma asa delta, montado na velha vassoura de Carlinhos. Na família Weasley, o assunto preferido era quadribol, com Rony até mesmo discutindo futebol com Dino Thomas, que dividia dormitórios com os dois e Simas. Audrey e Rony não viam nada de interessante em um jogo que ninguém podia voar e só tinha uma bola. Certa vez, Rony surpreendeu Harry e Audrey cutucando um pôster em que Dino aparecia com o time de futebol West Ham, tentando fazer os jogadores se mexerem.

𝓐𝓾𝓭𝓻𝓮𝔂  𝓢𝓷𝓪𝓹𝓮  𝓪𝓷𝓭  𝓽𝓱𝓮  𝓹𝓱𝓲𝓵𝓸𝓼𝓸𝓹𝓱𝓮𝓻'𝓼  𝓼𝓽𝓸𝓷𝓮.Where stories live. Discover now