Uma hora

228 13 48
                                    

Só queria dizer que eu imagino que eles vão para o escritório com roupas típicas de escritório, camisa e calça social, as vezes com gravata. Estou desenhando as capas daquele jeito, com aquelas roupas por pura conveniência viu ;}

Espero que não liguem....

Por outro lado, estou trabalhando numa arte dos 4 com essas roupas! :D

(Acho que li muito mangá de escritório japa hahahaha)

Já tem rascunhos disso no meu site!


____________________


— Sergipe por aqui? Que raro.

Catarina observava enquanto os dois chegavam no Escritório do Sul.

— Ele vai vir aqui todos os dias nessa semana e semana que vem guria.

Rio Grande do Sul explicou enquanto depositava a papelada em sua mesa. O surfista acenou com a cabeça para a loira.

— Eu espero não atrapalhar. O Sul vai me ajudar com isso aqui. — Indicou para as duas pilhas de papéis. Corou um pouco envergonhado. — E-eu deixei acumular sem querer.... E a gente quer tirar férias juntos, nós quatro. — Indicou a mesa do Paraná também, dando a entender que eram os dois casais. — Mas só se eu resolver isso antes.

— E eu me ofereci pra ajudar o piá. — Bagunçou o cabelo do menor. Aquilo estava virando um hábito. Retirou a mão assim que percebeu. Disfarçou. — Espero que não se importe com isso guria.

A loira percebeu a proximidade assim que os viu. E o carinho que ele fez no surfista só confirmou.

— Tudo bem. — Olhou afiada pro gaúcho. — Desde que vocês se comportem na minha frente.

Sul corou encabulado, ela percebera.

— N-não se preocupe com isso.

Sergipe não estava conseguindo ler o ambiente e as entrelinhas, só percebeu que o clima ficou estranho. Catarina se compadeceu, seria mais fácil se tudo ficasse as claras, pelo menos entre aquelas quatro paredes que infelizmente não conseguiria escapar, já que sua mesa estava ali.

— Sergipe. Eu sei o que tá rolando aqui. — O menor corou forte. — Não precisa ficar nervoso perto de mim viu guri.

O sergipano tentou disfarçar.

— N-não sei do que você tá falando visse.

RS tinha as orelhas vermelhas.

— Ela sabe sobre a gente piá. Esqueceu? — Desviou o olhar, constrangido. — Sobre o que aconteceu ano passado....

— E sobre o Matin e o Minas também. — O gaúcho ficou completamente incandescente. A encarava em choque. Não sabia que ela sabia. — Ah me poupe Sul. Eu te conheço desde sempre. Achou mesmo que eu não ia notar as suas aventuras com o Paraná? Tu não sabe mentir! Ou melhor, eu que te conheço bem.

Suspirou cansada, lembrando daquele jogo descarado e do beijo que MS e Sul deram na frente de todos. É claro que aquilo ia evoluir, conhecendo os dois amigos de região.... Levantou do lugar se aproximando para não ter que falar tudo aquilo tão alto.

— Eu não me importo com suas aventuras sexuais. Não queria nem saber da existência, mas isso é impossível. — Dispersou o pensamento com a mão. Olhou rapidamente para Sergipe. — Só quero ter certeza que o Norte e o Paraná concordaram com isso.

— S-sim guria. Eles sabem de tudo.

Nesse momento Paraná chega na sala, vê a situação e abre um sorriso maroto.

RepetecoOnde histórias criam vida. Descubra agora