É sim...?

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Ainda não consegui desenhar as capas como gostaria :( 

Mas estou conseguindo algum progresso na escrita, então decidi liberar logo esse cap pra não perder o embalo :)


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— Norte e Sergipe! Finalmente deram as caras por aqui! — Pernambuco falou alto, chamando a atenção de todos os que estavam na sala, dentre eles BA e MA em suas respectivas mesas. — Norte eu já falei contigo hoje, mas Sergipe fiquei com saudades! — Se aproximou dos dois, dando ênfase ao loirinho. Deu um abraço no surfista, o cumprimentando. — Bahia foi lá no sul agorinha visse.

— E-eu sei. Por isso vim aqui. — Ambos estavam encabulados. SE apoiava a mão no braço oposto, na clássica pose de timidez. — N-não pude conversar antes com ela.

A essa altura Maranhão havia se aproximado e deu dois tapinhas no ombro do Norte. Tinha um sorriso maroto no rosto.

— Eu fui junto com mainha e a gente viu que eles estavam muito bem ocupados.

— Arre galado, me larga. — O maior murmurou contrariado, estava desconfortável com aquele toque.

— Oxe, que foi Norte? Ficou tanto com o seu irmão que perdeu gosto do toque humano? — PE provocou, era de conhecimento geral que os sulistas não abraçavam tanto quanto o restante do país. Eram tidos como pessoas frias.

— Ah, mas não perdeu mesmo. — MA exclamou divertido, vendo o sangue subir para as bochechas do casal. Se compadeceu quando viu o desespero nos olhos do melhor amigo. Desconversou. — Bahia queria ver vocês. Vamos na mesa dela. — Ofereceu um sorriso largo.

— Vão lá! Eu tava indo tirar uma cópia desses documentos quando vocês chegaram. — PE comentou. — vão falar com ela e depois a gente continua o assunto.

— Tá bom. — Sergipe concordou.

— Mas vê se não some antes de falarem comigo! Quero saber como é trabalhar no escritório deles. Deve ser bem mais silencioso... — O mais velho se afastou murmurando consigo mesmo.

Não muito aliviados o casal suspira em uníssono. Ainda tinham que conversar com Bahia. O maranhense passou os braços no pescoço dos dois, se pendurando ali. Falou baixinho, segredando.

— Vocês chocaram a mainha, ela quase não falou nada depois que viu aquilo. Principalmente junto com o Sul e o Paraná. — Um frio na espinha se instalou no casal nordestino, tencionaram imediatamente. — Fiquei curioso pra saber como vocês ficaram daquele jeito.... — Lançou um olhar pro melhor amigo. — Mas acho que consigo entender. Quando o tesão bate é difícil se controlar néh não?

— Cala a boca Maranhão.

Norte interferiu, já estavam desconfortáveis o suficiente com a situação, não precisavam daqueles comentários agora. O moreno suspirou se defendendo.

— O que eu quero dizer é que eu sou homem e entendo. Estou do lado de vocês visse.

Apertou o ombro de cada um, soltando logo em seguida, estavam diante da mesa da mulher. Bahia levantou o rosto e inesperadamente abriu um sorriso. Saiu de seu lugar e foi abraçar o surfista.

— Sergipe minino. Fiquei com saudades. Três dias sem te ver direito... — Soltou um loirinho atordoado. — Como tá sendo lá? Conseguindo recuperar o atraso do seu serviço? O Sul tá te ajudando como prometeu? Ele tá te tratando bem?

O menor não conseguia articular nada inteligível, estava completamente surpreso por aquele tipo de reação dela. Imaginou que levaria bronca ou algo assim. BA suspirou cansada, parecia ler o que se passava na mente dele.

RepetecoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang