Capítulo 1

5.9K 165 24
                                    

Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente. 🍂 


 
'Ámber Smith '

O quê é o amor? Uma simples palavra ou um gesto de amor? Não sei responder algo que não sinto. Essa simples palavra faz eu me olhar no espelho e enxergar que nunca serei amada por uma pessoa que eu amo,não importa quantas pessoas passem em minha vida. Eu sempre amarei alguém que não irá me amar.

Hoje faz dois anos desde da morte do meu pequeno príncipe, que na real se for para colocar classes é um rei já. A vida é um karma, tudo que você faz irá pagar. Não importa quanto tempo passe ou quantas encarnações você viverá, pois você vai pagar.

Não amei quem mais me amou,é hoje amo aquele sorriso que ficará nas memórias pois na realidade estão a sete palmas do chão.

─ Sra. Ámber? ─ Volto para realidade encarando a chefe da cozinha.

─ Me desculpe dona liza,eu estava viajando no mundo da lua. ─ Sorrio para mesma que abriu um belo sorriso após vê o meu.

─ Querida não viaje muito na maionese,seus pais deixaram recado de manhã que irão voltar daqui a três dias.

─ Já imaginava, irei falar que vou dormir na casa da Lary. ─ Aproveito a chance de sair com minha amiga.

─ Não aprontem em. ─ Ela diz e logo volta para cozinha.

Pego meu celular e mando uma mensagem nela e no meus pais dizendo o que eu queria,faz tempinho que eu não saio de casa para diversão,meio que é só de casa pra faculdade e final de semana é passando em ONG. 

Logo meus pais avisam que eu poderia só se mandar mensagem a cada cinco horas,concordei pois sei como eles são com minha proteção.  Eu moro no Rio de Janeiro perto do Complexo do Alemão, ao norte do Rio, eles rejeitaram tantas vezes morar aqui porém eu queria ficar próxima da minha faculdade que mesmo não aparenta e uma das melhores da região.

Levanto e vou arrumar minhas coisas para passar longos três dias no asfalto de frente ao morro, na verdade eu acho lindo o morro com suas artes e crianças brincando. Nunca entrei nele pois meus pais me mataria,sempre quis entrar para fazer uma doação a ONG de lá.

Logo sou notificada da mensagem de lary dizendo que já estava no portão me esperando para a gente descer,meio que moro em um lugar alto um pouco distante do morro por causa dos meus pais,e tem uma rua que apenas os que tem uma vida financeira está, Infelizmente essa é a minha rua.

Desço as escadas quebrando e dou de cara com o Sr.charles que me olhava assustado com minha brutalidade de descer as escadas.

─ Milady tome cuidado ao descer. ─ Ele diz fazendo uma pequena referência.

─ Desculpe Sr.charles. ─ Sorrio e volto a andar de uma maneira delicada até chegar na porta.

Destranco dando de cara com lary com um beiço maior que a boca com seus braços cruzados e uma perna irritada.

─ Lá vem merda. ─ Murmuro para mim e dou adeus para os empregados.

─ Você me acha muito metida? ─ Ela diz fazendo seus olhos azuis cinzentos delatarem.

A dona do Morro ─ Lésbicas 18+ Where stories live. Discover now