Capítulo 18

1.4K 93 20
                                    

"Aqueles olhos verdes tão profundos são impossíveis de se descrever."

━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━

Víbora '


Abro os olhos lentamente fitando meu teto cinza, tudo o que eu fiz voltou na minha mente como um fuzil. Levanto vendo a loira ainda dormindo agarrada ao travesseiro no seu lado, bagulho louco mas cada dia essa garota tá me deixando loucona das ideias.

Andei duas pernas sem fazer nenhum barulho pra não acordar a mandada, dei um mijão pra começar o dia bem suave pode crê. Lavo minhas mãos pois porcona minha mãe não me criou né tiw, saio do bagulho vendo a mandada sentada na cama com uma cara de panda usando só um blusa minha que subiu tudo deixando sua barriga de fora e percebi que a outra tinha um pincerg nesse trem do umbigo.

─ Acordou mandada? ─ Falo vendo a garota virar a cara me fitando mó doidona.

Buongiorno dormiglione! ─ Ela diz com uma voz roucona, essa mandada tá sacaneando comigo só pode.

─ Entendi desgraça nenhuma. ─ Falo boladona por não entender essa língua gayzada dela.

─ Pelo amor de oxalá, pare de falar palavrão logo de manhã! ─ Diz se levantando bolada, mina fica estressa com um bagulho desses queimei uma igreja e não tô sabendo.

─ Tu é mó estressada mandada. ─ Falo e a mesma me lançou um olhar de quem quer assustar.

─ Muito engraçado Víbora. ─ Diz indo até o banheiro bolada e volta me encarando. ─ Vamo tomar café.

─ Bichinha bipolar tu né. ─ Falo e a mesma faz ombro pra mim, mó crioçona.

─ Louis e Nayara foram na quadra, vamos logo e depois ir pra lá. ─  Diz saindo do quarto me deixando boiando.

Vou direto no banheiro tomar aquele xúa cabuloso,  entro debaixo d'água mó quentinha mano. Faço aquelas paradas de higiene né porquê a mãe aqui é mó limpinha da cabeça aos pé, termino meu xúa e vou direto pro meu guarda roupa e pego aquele conjunto de cria.

Visto meu short preto da Nike né pai mó chuchuca essa preta aqui, e um top branco e coloco por cima minha blusa do flamengo pois não precisa de muito pra ser uma gostosa dessas que eu sou.

Passo minhas paradas pra ficar cheirosih mó gatah essa chuchuca no espelho, eu me pegava super gostosa como sou ninguém pode resistir. Pego minha arma e boto na cintura pois perigo continua dentro da favela, saio do quarto descendo pegando no fraga a loira se olhando no espelho da sala mó metidona essa mina.

─  Qual foi colega? Vai ficar se olhando pra sempre?  ─  Brinco com a cara da mandada que apenas revira os olhos pra mim, tá achando que estou brincando essa mina.

─  Víbora me erre, faça o favor de cuidar da sua própria vidinha.  ─  Fala se virando pegando sua bolsa, tá me tirando essa mandada.

─  Faz eu acertar um tiro no meio da tua testa não mandada, porque é dois passos pra tu acordar no cemitério.  ─  Digo passando o braço ao redor do seu pescoço que tenta retirar mas tá ligada que sou pesadona e logo desisti.

Saímos pela porta e tranco esse bagulho e mando os cara que fica de plantão ficar ligado pra qualquer coisa que aparecer aqui, vou em direção a minha garagem né fim mó estilosa e faço questão de pegar minha gatinha BMW K 1600 B mó simples né porquê é na quadra que tô colando.

A dona do Morro ─ Lésbicas 18+ Where stories live. Discover now